Coletânea de pré-natal

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Vim pra preencher a falta de namkook nesse site tbm.

Avisinhos:

1. Mundo paralelo onde homens podem engravidar.

2. Dêem amor a Namkook, obrigado.

3. Fic focada em ser fluffly.

Boa leitura! ♡



Assim que terminou a página, marcou-a e fechou o livro com cuidado.

Cansado de ficar estagnado no mesmo lugar por tanto tempo, Namjoon suspirou fundo e com certa dificuldade levantou da cama. O que era uma cena um tanto cômica pois tinha sempre que: esticar as pernas, colocá-las para baixo, com a ajuda das mãos arquear o tronco e só depois, levantar. Sua energia se esvaia toda apenas com essa ação nem tinha mais vontade de fazer algo, só queria deitar novamente e ficar esticado como um morto no caixão, porque nem ao menos encolhido ele conseguia. Um saco!

E depois dessa verdadeira atividade física em que perdeu mais calorias do que poderia gastar em uma academia por duas horas, caminhou preguiçoso em direção a cômoda ao lado esquerdo e depositou a leitura em cima da mesma. Suspirou cansado novamente, sedentário como nunca se sentiu antes. Foi virar-se para a longa caminhada que faria para fora do lugar, - onde Jeon provavelmente estava - e bateu com força o dedinho do pé na madeira escura do móvel.

O barulho alto do baque repercutiu por toda a casa e se possível até o vizinho pode ouvir.

— Ai... — retorceu a expressão castigado pela dor aguda, chegara a revirar os olhos.

De súbito abaixou para tocar a área dolorida, porém, entretanto, todavia, um pequeno detalhe lhe impediu e retrocedeu no mesmo instante rindo de si mesmo pelo ato mal calculado. Procurou uma posição confortável para ao menos tentar cumprir a missão de alcançar o pé, mas foi falho. Parecia mais uma aula de yoga do que um grávido tentando atingir um componente do próprio corpo.

Resmungou chateado com a incapacidade de fazer certos movimentos e recebeu um chute em seu interior, como uma possível repreensão pelo esmagamento que quase ocorreu. Ouviu passos apressados percorrerem o corredor ao lado já sabendo quem era, revirou o olhos pela milésima vez naquele dia.

Poucos segundos foram precisos para que o parceiro aparecesse em sua visão, afobado e atirando preocupação para todos os lados.

— Amor, se machucou? O que aconteceu? Onde foi? Quer que eu te leve no hospital? Vamos, eu troco de roupa rapidinho e... — Entrou no quarto com todo o seu caos físico logo recebendo um shhh de Namjoon e abaixando o tom aos poucos.

Avental branco, cabelos bagunçados, expressão assustada, pano de prato no ombro e falta de blusa por baixo de todo o conjunto. Nada que Namjoon não houvesse acostumado a ver durante o tempo que moravam juntos, começou até a achá-lo sexy desse jeito. Um belo de um homão da porra, ou, talvez, um paizão da porra. Riu internamente da possível careta que ele faria se soubesse de todos os adjetivos que colecionava para si.

— Não foi nada, calma. — Compartilharam risadas descontraídas. Jeon percebeu sua emergência desnecessária ao vê-lo vivo e inteirinho em sua frente. — Estamos bem, papai. — acalmou, levando suas mãos a pele esticada por cima da camiseta que usava.

Jeon sorriu carinhoso e logo estava ajoelhado na frente dele, babando na barriga bonitinha de Namjoon como se nunca tivesse visto uma daquelas na vida. Acariciou a mesma com o toque leve característico que tinha e de cima Namjoon pode ver seus olhos brilharem, tanto quanto seus dentes branquinhos de coelho num sorriso de ponta a ponta; a qual se apaixonou desde o primeiro momento que viu. O papai deixou um beijo demorado na derme macia, e em resposta o pequeno chutou forte e remexeu-se dentro do maior. Seu sorriso cresceu ainda mais e fitou o parceiro com divertimento no olhar.

Coletânea de primeira viagemWhere stories live. Discover now