uma menina.

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MARCELA|

Chegamos de Copacabana e tem quatro seres humanos na minha casa.

Lanchamos, jogamos, dançamos, cantamos.

— Tenho que confessar uma coisa: Marcela não sabe jogar. Ela é péssima no vídeo game. - Henrique fala.

LARISSA|
📍Rio de Janeiro, 4 meses depois.


Estou indo para a clínica fazer a ultrassom para descobrir o sexo do bebê. Não sei quem está mais ansiosa: Eu ou a minha mãe.

Não demorou muito e fui chamada. Na hora que ela ia dizer o sexo eu parei de falar e fiquei atenta.

— Iai, doutora? - minha mãe pergunta. Está mais ansiosa que eu.

— É uma menina! - diz a doutora.

— Eu vou ser mãe de uma menina. - falo, deixando as lágrimas caírem.

— Parabéns, mamãe. A neném está muito saudável. - a doutora fala.

•••
— Eu vou ser vovó de uma menina! - O caminho todo foi falando da nossa pequena.

Cheguei em casa e liguei por chamada de vídeo para Henrique que logo atendeu. Não consegui fazer suspense pois estava muito feliz.

— É uma menina, amor! Nossa menina! - sorri.

— Duas mulheres para mandar em mim. Tô' lascado! - ri.

— Você que lute! - ri.

— Ié'? - pergunto.

— Sim. - sorri.

— Ok. Já consigo imaginar a cena da nossa filha correndo pelos cantos e chamando "papai" "papai" "papai" - falo, e sorrimos.

PRA QUEM DUVIDOU | RICELLY HENRIQUEOnde histórias criam vida. Descubra agora