Fechei minha boca.
— Eu não quero dizer... — Ela passou a mão em seu rosto. — Foda-se. Olha, não acho que foi apenas todos bebendo e festejando seja a única razão pela qual nada aconteceu. Porque nós acontecemos. Eu não quero que você pense isso.
Eu assenti.
Parecia a única resposta adequada.
— Mas isso é o que eu acho. Isso é exatamente o que eu penso. Essa é a única maneira que isso se encaixa na minha cabeça. Quando uma garota como eu acorda casada com uma garota como você, o que mais ela pode eventualmente pensar? Deus, olhe para você. Você é linda, rica e bem-sucedida. Seu irmão estava certo, isso não faz sentido.
Ela se virou para mim, o rosto apertado.
— Não faça isso. Não se rebaixe assim. — Eu só suspirei. — Estou falando sério. Você não quer dar ouvidos ao que aquele idiota disse, entendeu? Você não é nada daquilo.
— Então me dê alguma coisa. Diga-me o que era entre nós naquela noite.
Ela abriu a boca, em seguida, cerrou fechando.
— Nah. Eu não quero mexer com tudo isso, você sabe, a água debaixo da ponte ou qualquer outra coisa. Eu só não quero que você pense que a noite inteira era algum frenesi movido a álcool ou algo assim, isso é tudo. Honestamente, você nem parecia tão bêbada a maior parte.
— Heyoon, você está sendo vaga. Vamos. Não é justo que você se lembra e eu não.
— Não — ela disse, sua voz dura, fria, de uma maneira que eu não tinha ouvido ela falar. Ela pairava sobre mim, apertando a mandíbula. — Não é justo que eu me lembro e você não o faz, Sina. — Eu não sabia o que dizer. — Eu vou sair. — Fiel à sua palavra, ela saiu pela porta. Passos pesados bateram ao longo do corredor descendo a escada.
Eu fiquei olhando para ela.
Eu dei-lhe um tempo para se refrescar, depois a segui para a praia. A luz da manhã era cegante, um claro céu azul por todo o caminho. Era lindo. O ar do mar salgado clareou minha cabeça um pouco. As palavras de Heyoon levantaram mais perguntas do que respondeu.
A intrigante noite consumindo meus pensamentos.
Eu tinha chegado a duas conclusões. Ambas me preocupavam. A primeira era que a noite em Las Vegas era especial para ela. Minha curiosidade ou banalização da experiência estava perturbando-a. A segunda era, eu suspeitava que ela não estava tão bêbada. Parecia que ela sabia exatamente o que estava fazendo. Nesse caso, como o inferno, deve ter se sentido na manhã seguinte? Eu a rejeitei e o nosso casamento. Ela deve ter se sentido com o coração ferido, humilhada.
Tinha havido boas razões para o meu comportamento.
Eu ainda, no entanto, havia sido incrivelmente imprudente.
Eu não entendia Heyoon então. Mas eu estava começando a entender agora. E quanto mais ela falava, mais eu gostava dela.
Heyoon estava sentada sobre as rochas com uma cerveja na mão, olhando para o mar. Um vento frio do oceano jogou seu longo cabelo. O tecido de sua T-shirt estava agarrado apertado em suas costas. Ela tinha os joelhos dobrados com um braço envolto em torno deles. Isso a fez parecer mais jovem do que ela era, mais vulnerável.
— Oi — eu disse, de cócoras ao lado dela.
— Hey. — Piscando os olhos contra o sol, ela olhou para mim, o rosto bem guardado.
— Eu sinto muito por empurrar.
Ela balançou a cabeça, olhou de volta para a água.
— Okay.
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VEGAS, BABY [Siyoon Adaptation]
Storie d'amoreAcordar em vegas nunca devia se assim. Os planos de Sina Deinert para comemorar seu vigésimo primeiro aniversário em Las Vegas eram grandes. Enormes. Mas ela com certeza nunca quis acordar no chão do banheiro com uma ressaca para rivalizar com a pe...