Os Sonhos Que Ficaram Para Traz.

34 Me encontrar

Oi vamos ver como Meg seguiu depois de tudo...

Caminho sem presa pela calçada, sai de casa mais cedo hoje, precisava respirar, tive diversos sonhos essa noite que não me ajudaram muito. Faz dois meses que sofri um sequestro e nesse tempo muita coisa mudou.

- Meg, podemos conversar um instante? - me viro e vejo Carlos parado poucos passos atrás de mim.

- Claro, um café? - entramos numa cafeteria, ele me olha um pouco hesitante, mas senta na cadeira de frente para mim.

- Você está bem? Fiquei sabendo de tudo que passou.

- Agora estou melhor. - o encaro esperando que diga o que quer.

- O cara está preso?

- Roger, internado em uma clínica de para distúrbios mentais. Mas creio que não seja esse o assunto que te fez me procurar durante todo esse tempo?

Ele começa a falar como os olhos triste e aflitos. - Meg tentei te encontrar durante todo esse tempo, pois queria te pedir desculpas por tudo que ouve, sei que agi como um moleque com você, foi assim que me senti estando novamente a seu lado um garoto, não medi minhas atitudes e magoei a pessoa mais especial que tive na minha vida. - ele abaixa a cabeça e fico sem ação.

- Olha Carlos, não guardo ressentimentos de ninguém, passou. Mas confesso que fiquei muito decepcionada com a pessoa que você se tornou, sei que você podia ser melhor que isso.

- Eu mudei Meg. Quer dizer estou mudando - ele sorrir sem jeito. - Lembra da Estela?

- Sua noiva? - ele assente com a cabeça.

- Vou me casar com ela, foi difícil convencê-la a volta pra mim, mas vamos ter um bebe. - vejo um brilho em seus olhos, e me viro, uma mulher muito bonita de cabelo pelos ombros, sorrindo ao exibir uma barriga redonda de uns cinco meses caminha para perto de onde estamos.

- Olá, tudo bem aqui. - ela sorri e olha para Carlos.

- Sim. Meg essa e minha futura esposa Estela.

- Como vai Estela. - lhe estendo a mão meio sem jeito.

- E um prazer te conhecer Meg, Carlos me falou muito bem de você, sinto que ele tenha agido como um babaca, mas estamos trabalhando em mudar isso. - ela alisa a barriga coberta por um tecido fino, Carlos estende a mão e também acaricia.

- Sim eu quero me tornar um homem digno de sua confiança e de nossa pequena Eloisa. -Estela sorrir e os dois troncam olhares cúmplices.

Vejo um carinho único entre os dois, e me sito feliz em ver que Carlos enfim encontrou seu caminho.

- Bom eu tenho que ir, está na minha hora. - Me levanto. - Foi muito bom te conhecer Estela e desejo de coração que sejam muito felizes. - ela me abraça e agradece.

- Meg, posso te acompanhar. - Carlos se oferece.

- Não tem necessidade a revista e logo aqui do lado.

- Por favor queria dar mais uma palavrinha com você. - ele se dirigi a noiva. - Se importa de me esperar um estante.

- Claro que não, vou tomar um suco. - ela sorrir e torna e se despedir.

Atravessamos a avenida, e Carlos apenas me acompanha sorrindo, quando paramos na portaria do prédio onde fica a revista, estou pronta para me despedir. - Meg quero lhe dizer que você foi muito importante pra mim e lamento não ter sido maduro o suficiente para, te merecer. Mas te peço que me aceite como amigo em sua vida de novo, agora sem nenhuma outra intenção, apenas pura amizade que sempre foi muito maior entre nos.