Capítulo 12 - O covarde

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Ofegante. Cansada. Suada. Acabada.

Essas quatro coisas definiam Blossom Utônio agora. Seus cabelos não estavam mais presos, estavam soltos e bagunçados. Sua roupa agora estava com alguns rasgos pequenos, mas que desfiou bem a roupa, e com toda certeza não daria para ser usada mais. Seus braços estavam com algumas feridas, mas, elas se curavam rapidamente, sumindo da corpo da garota como se ela nunca tivesse se machucado.

Ken olhava a garota se movimentar pelo enorme espelho que separava o laboratório da sala de combate. Ele já tinha colocado vários modos de luta para a menina, ela acabou se saindo bem na maioria delas, mas ainda não estava 100% bom. Ela ainda precisaria de mais algum treinamento. Principalmente para lutas corporais. Pelo modo como ela lutou, Ken percebeu que ela não tinha nenhuma experiência nisso.

O pequeno estava preocupado. Ele precisava preparar Blossom rapidamente, não sabia-se quando Ele atacaria. Eles tinham que está preparados e Blossom precisava controlar logos seus poderes, e saber usá-los do modo correto.

Ken suspira e aperta o botão para comunicação com a garota dentro da sala de combate.

– Blossom, está me escutando?

– Estou! – grita a ruiva enquanto se desviava de um golpe de um robô.

– Vamos ter que treinar mais sua luta corporal. Você precisa melhorar nisso porque não pode usar sempre seus poderes para se defender! Vai ter que você não poderá usá-los e não poderá os usar o tempo todo, pois isso pode te cansar fácil e você ainda está se acostumando com eles, você ficará cansada muito rápida agora no começo. – explica pousando todos os mecanismos da sala de combate para a ruiva escutá-lo.

A garota se senta no chão cansada e acabada.

– Eu nem usei meus poderes ainda Ken!

– E acho que nem vai usar até melhorarmos suas técnicas corporais.

Um bufo saí da boca da rosada.

– Vai ficar fazendo eu lutar com esses robôs até que eu melhore? E só aí vou poder usar meus poderes? – absurdo era que ela estava achando agora.

– Sim. – a resposta simples irrita a garota que range os dentes.

– E porque você acha que pode fazer isso? Você é apenas uma criança, eu não entendo porque tenho que ficar obedecendo um muleke de apenas 10 anos como se o rei da ciência! – exclama com o tom de voz irritado.

Ken a olha irritado.

– Se importa tanto assim de abaixar a cabeça para alguém mais novo que você? Porque se não fosse por mim você estaria perdida com esses poderes e não saberia o que era e nem o que fazer! – grita o moreno ofendido.

– Eu realmente posso confiar em uma criança 10 anos Ken? – ela pergunta séria.

– Eu não sou só uma criança de 10 anos! Até porque eu tenho 13 anos! Você pode até desconfiar, mas você mesma viu que eu tenho respostas que você não sabia, já te respondi várias coisas e ainda tenho respostas para muitas mais perguntas e dúvidas que você tem. Mas ainda não posso te contar pois não é o momento certo! Mas se tem dúvidas sobre mim, eu posso te dizer que eu sei de muitas informações porque eu sou o guardião de vocês.

A cara da menina mostra confusão.

– Guardião?

– Sim, sou descendente do professor que criou os poderes para sua descendente. A toda geração que nasce uma descendente de vocês, nasce um guardião também. E diferente de vocês, toda vez que um guardião nasce, alguns anos depois, o outro morre. Depois de passar tudo que sabe. Perdi meu pai á apenas 2 anos por causa disso. Estou fazendo tudo que ele pediu e me ensinou! Do jeito que ele me disse para fazer, então não espere que você possa fazer melhor que eu, porque eu sou o guardião e estou destinado á cuidar de vocês enquanto todos existirem! – os olhos do garoto estavam começando a marejar.

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