O Cheiro do pecado completa.

LÚCIOS CAPÍTULO 41.

SEM CORREÇÃO CONTÉM ERROS.

LÚCIOS CAPÍTULO 41.

O PODER ME PERTENCE, NÃO ADIANTA LAMENTAR.

Poder, poder é a capacidade de deliberar arbitrariamente, agir, mandar, poder é soberania autoridade, domínio, eu Lúcios corona sou o poder, não me importa se estou em suas terras, o poder de mandar, comandar é somente meu.

Eu tenho o poder em minhas mãos, nas minhas decisões, nos meus atos, todos aqui sabe disso, mas ela como sempre se nega a aceitar, quando gritei que a festa tinha acabado, todos se mexeram, e fariam exatamente como ordenei, mas ela interferiu, pediu que continuassem passando por cima das minhas falas fazendo com que minha boca amargasse.

Agir sem pensar e de forma arbitraria, define quem sou, não penso, eu simplesmente faço e dane-se as consequências, essa mania que ela tem de achar que a última palavra é dela, é uma ilusão, a última palavra é, e sempre será minha custe o que custar.

Ali naquele momento o meu poder escorregou das minhas mãos, passando para as mãos dela provisoriamente, mas eu o recuperaria de volta e lhe mostraria do que meu poder é capaz de fazer e causar, em quem quer que seja.

O poder usado pelas mãos dela se define em proteger defender, nas minhas mãos se define em aleijar punir e até matar.

Eu estava em chamas, meu corpo queimava como o fogo do inferno, minha pele sensível soltava labaredas dos meus poros, ela me provocou sedenta com a luxúria da carne, me deixando alucinado e eu me perdi nela, a saudade que eu sentia dela, da sua pele, do seu corpo, o gosto da sua boca, estava fora de controle, eu estava fora de controle literalmente desgovernado.

A dias estou sem comer, sem beber, e sem dormir, estou farto dos sonhos e profecias do destino, faço de tudo para me manter acordado, me afastei dela, para me acalmar minha falta de controle não lhe fazer mal. Mas foi precipitado da minha parte, a falta que sinto dela se tornou insuportável, ela se tornou meu prumo o eixo para me manter lucido. 

Tenho poder de fazer, e ter qualquer coisa sobre a face da terra, mas não tenho poder sobre o destino e o que ele reservou para mim, ouvir suas palavras de dor em dizer que a abandonei e abandonei nosso filho, me doeu.

Posso ser considerado um animal, um bicho demoníaco, mas eu também tenho um coração, e ultimamente ele tem batido descompassado e tem sangrado muito, meu peito queima como se eu carregasse mil agulhas enterradas na minha carne direcionadas ao meu coração. 

A dor foi tão profunda que paralisou meu corpo e a apertei contra meu peito sem me dar conta da pressão que meus braços faziam contra seu corpo delicado e frágil, não percebi que a estava machucando, tamanho era minha tristeza e eu consolei a mim mesmo nos seus braços, preso no seu abraço.