somente degustação

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*DEGUSTAÇÃO

Não sei como tudo começou os meus tormentos eram noites tristes e frias, e algumas noites eu ouvia gritos e choros de mulheres era uma casa tenebrosa eu era trancada em meu quarto parecia mais uma cala- bolso, e só dava para ver pela pequena janela o jardim mais era bem alto, eu me sentia prisioneira de uma pessoa que ainda não conhecia, mais estava ali a sua disposição, mas o porquê de tudo isto eu me perguntava toda noite o porquê?

Sempre fui a rebelde, aos 17 anos fui vendida para alguém que me tratava como objeto que nunca falou uma palavra se quer, eu sempre fui dona da minha vida ainda me lembro quando fui vendida.

Meu padrasto ficou bravo comigo por causa de uma comida malfeita, mais na realidade ele queria dormi na minha cama, ele me batia as vezes eu dormia sem comer como um animal nos estábulos com os cavalos, eu não tinha uma vida fácil até que para se vingar de mim uma noite fria e chuvosa ele tentou dormi comigo e eu mordi sua orelha e ele me deu uma surra eu estava toda machucada e suja.

E fui vendida a esta pessoa que nunca nem vi seu rosto, só recebo ordens de uma senhora ela cuidava de mim dia e noite.

Eu me lembro quando cheguei sentir um cheiro de mofo e os pés batiam em madeiras velhas, e parecia um lugar bem grande porque os cantos do passarinhos ecoavam em meus ouvidos, cheguei ao quarto enorme ela me tirou o capuz e eu vi o quarto enorme com uma pequena janela e quando cheguei próximo era muito alta não dava pra pular, um enorme penhasco, eu já imaginava como fugir daquele lugar e das garras do pervertido e ela me olhou e falava sem para rasgou meu velho vestido e me jogou em uma banheira com espumas e seu cheiro de arruda era forte eu acabei soltando uma risada e ela puxava meus cabelos com raiva e me dava banho, sentir me feliz com aquele banho, enquanto ela me banhava eu olhava cada canto do lugar e o que tinha que fazer pra conquista a velha e ela a estava muito brava com ele.

— Para que ele quer mais uma mulher, já tem duas agora e a terceira que tarado. Ela raspou meus pés que estava cheio de barro e xingava. — Ele e tarado só pensa em sexo e agora, mais uma vadia para me dar trabalho.

Eu gelei na hora, caralho o safado tinha duas e agora eu como assim? Eu ia ser mulher dele não mesmo eu arranco suas bolas com a mãos. Me passava tudo pela cabeça a minha mãe chorando e meu padrasto em cima dela que nojo de tudo aquilo eu quase vomitei ao pensar que o velho ia tirar a minha virgindade.

—Temos algumas regras para você querida então siga e você terá uma boa vida aqui, se for rebelde viverá num inferno. Ela me jogou o vestido branco e saiu limpando o banheiro. — Aprenderá a ser submissa a ele e fazer sexo como uma cachorra.

Eu não disse nada só ouvi ela falar, mais ela reclamava demais e falava muito palavrões e ainda me encarrava com ódio velha maluca e chata falava muito, ela e bem vestida e expressava muito bem, mais odiava seu cheiro de arruda e sua boca suja.

— Seu manual de sobrevivência e de cachorrinha do "Senhor"!

Ela se foi depois de horas falando em minha cabeça e eu estava tentando entender aonde estava e com quem estava, aquele lugar e estranho tenebroso, mas queria sair daquele quarto e ver algo que me faça rir, eu passava a maior parte da minha vida na floresta com os animais e hoje estou presa e um sensação horrível.

A minha alma chorava e eu tentava ser forte para não desabar, eu só queria uma vida eu só queria ser amada pelos meus pais e hoje estou trancada em um porão que ela disse que era um quarto, eu odeio cheiro deste lugar.

Permaneci ali sozinha, vi e ouvia os passarinhos e o cheiro das flores que crescia no enorme jardim, comecei a observa tudo que se passava os barulhos dos pés de quando tinha gente pelos corredores, o barulho de música e do piano, qualquer coisa que me chamasse a atenção eu ia analisar cada passo, mais eu sempre ouvia os mesmos passos dela e outro que parecia de homem pela forma que pisava ao assoalho.

Com os dias que eu estava na casa vi que ela vinha 4 vezes ao dia trazia comida e falava muito, e me dava ordens de tanto ela falar já aprendi tudo eu passava os dias olhando pela janela os passarinhos e o lindo jardim dava pra ver muito pouco, ela chegou pra trazer o jantar fazia uma semana que eu estava naquele lugar assombroso.

— Quero sair, estou sufocada neste lugar. Corri para falar com ela e sentir o calor humano. — Não sei nem o que faço aqui e tudo que me deu eu já e decorei.

Ela me olhou e riu, estava com a bandeja em suas mãos, colocou sobre a mesa de madeira que ficava ao canto e fechou a janela e voltou.

— Já aprendeu tudo que te disse, sabe as regras e qual é seus deveres? Ela me encarrou os pés e pisou em meu dedo. — Não lavou os pés direito, o "Senhor" odeia sujeira.

— Nossa! Quanta perguntas, mais sei tudo que eu preciso saber e estou ciente que sou escrava e devo obedecer. Eu me sentei e coloquei o vestido no meio das pernas e ela balançou a cabeça. — Eu não sei sobre sexo.

— Então vou falar com Senhor, se ele autorizar te levo ao jardim amanhã
mais temos mais regras. Ela sorriu pela primeira vez. — Eu vou te ensinar, como deve fazer este e o meu dever.

Ela falava sem para e eu olhava cada detalhe queria aprender, para pode sair daquele lugar horrível, já planejava a minha fuga. Ela falava dele que ele era limpo, cheiroso e gostava de carinho e a forma dele fazer sexo era diferente.

— Como assim diferente? Me assustei ao ouvir aquilo, sentir me ardendo. — Ele e violento?

— Ele tem gosto peculiar, gosta de ver e sentir dor e vê as mulheres gozando e seu prato preferido.

Ela riu e se foi e eu fiquei imaginando como seria este sexo e o que ele queria de mim, logo eu que não sabia nada de sexo eu ia apanhar muito pelo jeito, mais adormeci com os papeis sobre meu corpo e pela manhã ele já não estava mais.

Só sei que fiquei neste quarto por uma semana aprendendo as regras da casa e como se comporta e ser uma boca menina, ela me explicava sobre sexo e como falar com ele como agir com ele e como ser a cachorrinha dele.

Me passava pela cabeça que ele seria o Deus daquele lugar, ela tinha medo dele e me disse que era respeito, mais não o que pensa deste homem que compra mulheres.

Eu desci ao jardim pela primeira vez eu corria pelas flores e pegava as borboletas na mão, a senhora me olhava e ria e na realidade eu olhava cada espaço para fugir dali eu ouvia cada barulho e cada rotina deles, só parei de olhar quando ela me puxou e me me sentou ao seu lado e me seguro firme a mãos eu me assustei ela me deu um solavanco que quase quebrou meu braço.

— O que ouve? Eu puxei meu braço. — Odeio violência.

— Senta, aqui o Senhor acabou de chegar ele não gosta e espera ele passar. Ela abaixou a cabeça.

Olhei atenta para dentro do enorme carro, mais não conseguir ver nada só ouvia o barulho do carro e ela apertando a minha mão e abaixou a cabeça, fiquei com aquilo na cabeça ela o tratava como um REI e eu zombava do rei, quando o carro virou continuei a corre como uma criança e me joguei na enorme grama e ri olhando ao céu tão lindo, ali eu tinha um lugar pra dormi e comer de graça, na minha casa eu era maltratada e apanhava, até que estava gostando do lugar se continuar assim.

A SUBMISSA- (DISPONIVEL- LERA)Onde histórias criam vida. Descubra agora