Capítulo 2: o luto e o nascimento

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O dia estava lindo, o sol brilhava no topo, as flores estavam perfumadas belas e coloridas, era o dia perfeito para um passeio na beira do rio e um piquenique na floresta seguido de um mergulho para refrescar o calor não era o dia de um enterro.

Uma coroa de girassol e rosas brancas chamavam a atenção, elas estavam espalhadas por todos os lados, estavam frescas e cheirosas, m pequeno caixão branco estava fechado pois não havia um corpo inteiro para ser enterrado, a igreja estava cheia de amigos e familiares distantes que só apareciam nessas ocasiões, o padre fazia suas orações e alguns parentes se arriscavam a falar um pouco do menino como se o conhecessem bem, memórias de quem os pais não se lembravam mais estavam abalados demais para perceber, Billy ainda não acreditava naquilo, ainda achava que seu filho estava vivo só estava perdido e que os restos de corpo não eram dele mesmo com a confirmação do DNA ele ainda orava para o que pudesse ouvir que seu filho estava perdido na floresta ou estava com alguém mais ainda estava vivo e novamente se sentiu culpado, pois o menino passou por ele abriu a gaveta da cozinha atrás dele e pegou a chave, mais ele tava tão preocupado novamente com o dinheiro do que com o que era mais importante a família.

Desde que encontraram os restos do menino sua esposa não lhe dizia nada,não lhe guiava a palavra apenas ficava ao lado do caixão o olhando sem piscar os olhos. Havia chorado tanto que não tinha mais lágrima para chorar apenas o estado catatônico, ela era embalada por sua mãe ao qual era a única que deixava se aproximar, o enterraram no jazigo da família junto com todos os que já morreram de modo estranho pois ninguém ali morrera normalmente, lá Billy viu o caixão de seu irmão ao qual o do seu filho foi posto do lado, duas mortes ao qual ele se culpava, seu pai também o culpava pela morte de seu irmão e se estive-se vivo também o culparia pela morte do menino pois era isso que ele sabia fazer.

Depois do enterro ouve um jantar para as pessoas da família e alguns amigos Mr. Martin conversava com Billy se lamentando pelo que houve e até lhe ofereceu seu emprego de volta mais ele não deu atenção apenas o deixava falar sozinho em sua cabeça ele também era o culpado se ele não tive-se se precipitado seu filho ainda estaria vivo... ou não...

Ele não aceitou o trabalho de volta e resolveu processar o banco e descobrir quem foi o culpado pelo desvio do dinheiro, aquilo era tudo o que se passava na cabeça de Billy.

Billy estava muito depressivo, ele estava colocando grades por todo o riacho, ele só não acabava com ele pois não podia, ele pregava com concreto as estacas de ferro no chão.

- oi...- uma voz fina e suave disse e ele virou o rosto e seus olhos brilharam ao notar a pele morena que reluzia como ouro, ela tinha os cabelos longos e cacheados que iam até os quadris e seus olhos eram castanhos e brilhantes, ele deixou a espátula de cimento cair da mão e se levantou desajeitado.

- oi... - ele disse.

- eu acabei de me mudar para uma cabana colada na floresta e eu achei que seria melhor eu me apresentar...- ela disse e ele sorriu bobo.

- ah sim... - ele disse com um grande sorriso. - como é seu nome?

- Victoria Morgan... - ela disse.

- eu sou Billy Dolley III. - ele disse e ela deu uma risadinha.

- os Dolley? - ela disse e ele confirmou. - que sorte minha morar ao lado da família mais famosa da cidade.

- você esta morando em uma cabana no meio do mato? - ele perguntou puxando assunto.

- sim,tinha uma cabana de férias que fica na beirada do rio a uns quilômetros daqui, estava com um preço muito bom e um pouco mais próximo do centro da cidade. - ela disse e ele confirmou com a cabeça.

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⏰ Last updated: Mar 25, 2020 ⏰

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