CAPÍTULO 42-O PRIMEIRO ENCONTRO ENTRE DIOGO E LEANDRO!

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(ALERTA! ESTE LIVRO É IMPRÓPRIO PARA MENORES!)


Apesar de continuar tendo o mesmo sonho por mais dois dias, Diogo não pode visitar a casa de sua antiga benzedeira tão cedo.

Talvez devido à língua maldosa de Angelina, Bastião realmente adoeceu: teve um quadro de diarreia grave e ficou desidratado. O médico aconselhou que o empregado ficasse internado tomando  soro por alguns dias e também fizesse alguns exames. 

_Duvidar passa a perna no médico e convence o doutor a inventar um princípio de infarto, ou algo mais grave. Aí vai querer se aposentar às custas do senhor, senhor  Diogo._Angelina veio falar na hora do almoço.

Diogo perdeu a paciência, pois estava trabalhando dobrado para cobrir a falta do empregado sem tempo nem mesmo para contratar um substituto.

_Criatura, você resolve se está apaixonada pelo Bastião, ou não, porque ô mulher danada para tomar conta da vida do pobre homem!_desabafou o neto de Estela Dantas irritado.

Angelina deu um passo atrás visivelmente indignada com aquela insinuação!

_Eu apaixonada pelo porcão? Sem chance! Onde vou querer um homem que solta gases por cima e por baixo? Que cabeça, senhor Diogo..._saiu ofendida voltando para a cozinha.

Diogo acreditou que finalmente a empregada iria dar paz e parar de se intrometer na vida do empregado.

Desfalcado de um funcionário, Diogo realmente  entendeu de cobrir as funções dele e foi adiando a ida à antiga casa de Sofia Guedes.

Naquela manhã parecia que seria uma quarta-feira como outra qualquer. O clima, porém, resolveu brincar com o povo de Kaio Dantas e, sem aviso prévio, uma chuva torrencial começou a cair.

Trovões e raios, como sempre, traziam à lembrança do neto de Estela o dia em que Mateus desafiou Deus no alto da serra.

Patrão e empregados pararam o trabalho  esperando a chuva passar, pois não daria pra continuar o serviço com chuva. 

Choveu o restante do dia e também à noite.

O dia seguinte amanheceu brilhante e quando Diogo abriu a janela, a primeira coisa que viu foi a casa de Sofia Guedes ao longe, linda pela posição entre árvores...atraente por se mostrar num cenário úmido e fresco.

O neto de Estela Dantas sentiu um certo frenesi olhando para aquela casa. Ainda era cedo para os empregados chegarem...não eram nem sete horas e eles só chegavam depois de sete e meia.

Diogo calculou o tempo e viu que daria perfeitamente pra ir e voltar à casinha se pegasse o atalho de passar pelos fundos da casa.

_Bom dia, senhor Diogo! Caiu da cama, é?_Angelina quis saber ao vê-lo chegar na cozinha. 

_Bom dia, Angelina. Realmente acordei  disposto hoje e estou até com vontade de fazer uma caminhada pra aproveitar melhor a manhã antes dos empregados chegarem.

_É porque ontem o senhor não pode trabalhar por causa da chuva e aí também dormiu mais cedo, por isso acordou mais disposto.

_Deve ser isso. 

_Minha avó?

_Dormindo ainda. Acho que a lua de mel dela com o doutor Sidnei vai durar a vida inteira._deu uma risadinha maldosa.

_Inveja...que feio!_alertou Diogo.

_Quem não tem inveja, senhor Diogo? Os dois são a tampa e a panela e eu aposto que a dona 
Estela até está escrevendo melhor depois que se casou.

QUANDO O AMOR ENLOUQUECE!-Armando Scoth Lee-romance espírita gayOnde histórias criam vida. Descubra agora