Os Cinco Amores Da Minha Vida

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Eu não me encontrava numa situação tão boa no momento, porque olha só, ter dois pares de gêmeas dentro de uma casa - um pouco maior que uma normal e menor que uma mansão - não era nada fácil. Ainda mais quando as quatro eram as verdadeiras pestes.

Myun era gêmea de Hyun, seus traços eram mais puxados para o lado de Jimin, como as bochechas cheinhas, os eye-smile's perfeitinhos, as mãozinhas gordinhas e o dedo mindinho bem menorzinho. Elas eram as mais velhas das gêmeas Yoora e Jae, essas que nesse caso tinham os meus traços; as ruguinhas do lado dos olhos quando riem, os lábios finos com uma pintinha em baixo e os olhos grandinhos e pretos como jabuticabas.

São dois casais de alfa e ômega. Myun é alfa assim como Jae, e Hyun é uma ômega assim como Yoora.

Apesar de ser alfa, Jae é a mais manhosinha e muito apegada a mim, vivia comigo sempre que podia, e é claro que eu não reclamava.

Hyun é a que mais brinca comigo, sempre fazendo gracinhas ou coisa do tipo; muito apegada ao Jimin, alerta sempre ao que o ômega faz e acha sempre um jeito de ficar no colo deste.

Myun é a nossa desenhista, desenha em tudo quanto é canto desde que esteja com algo riscável na mão. Gostava de ficar no colo não importava de quem e sempre me metia em confusão quando a ensinava palavras novas. Teve um dia que eu sem querer xinguei na frente dela e ela repetiu na frente de Jimin, o resultado disso foi sua greve de um mês.

Yoora é nossa ômega babona, tudo que vê ela quer colocar na boca, seja terra, grama, brinquedo; tudo que caiba na boca dela ela tá colocando, principalmente estando ao seu alcance, e sempre fica tudo babado. Temos que ficar 24 hrs de olho nela.

É fácil achá-la em uma brincadeira de esconde-esconde, pois ela deixa um enorme rastro de baba no caminho.

- Yoora.. não, não, não, tira essa fralda da boca. - Estava a todo custo tentando vestir Hyun, mas a pequena não parava quieta. Acabou que algumas fraldas caíram no chão e Yoora as capturou.

Deixei Hyun pelada no sofá e fui atrás da fujona sapeca. Para uma bebê de apenas 11 meses, ela engatinhava bem rápido.

Senti uma pequena bolinha de mini mãozinhas agarrarem a minha perna com força. Quando olhei para baixo, vi minha pequena Jae de bochechas rosadas sorrindo para mim, com seus poucos dentinhos na boca.

- Pa, colo. - Me soltou e esticou seus bracinhos para que eu a pegasse. Me abaixei e a peguei, logo sentindo seus dedinhos se entrelaçarem em meus fios de cabelo.

- Você gosta de passar a mão no cabelo do appa, né meu amor?! - Beijei sua bochecha e ela soltou uma risada gostosa, como se concordasse comigo.

Passando rápida perto de mim, vi Myun correndo com um pote de giz de cera nas mãos, indo em direção a um rastro de baba que Yoora tinha deixado pela casa, ocasionando em sua queda. E puta que pariu, além dos giz de cera terem se espalhados, minha alfinha tinha batido sua cabecinha no chão.

Foi só no reflexo. Eu soltei com cuidado a Jae no chão e corri até a pequena que começou a chorar. Não foi um choro baixo, pior ainda que seu timbre de alfa ainda estava em desenvolvimento e qualquer ômega que estivesse perto teria os ouvidos doendo.

Acariciei o local batido, tentando amenizar sua dor. Deixei meu cheiro mais forte para que as outras ômegas da casa não chorassem também pelo incomodo nos ouvidos e Myun se acalmasse.

- Shhh, tá tudo bem meu amor, a dor já vai passar. - Aos poucos o choro foi cessando. A cada tempo ficando mais baixo.

- Bijo n-no dodo. - Ela pediu para que eu desse um beijo no local batido para que sarasse mais rápido. Eu tinha costume de fazer isso com elas.

Eu, Ele e As Nossas Pestinhas • jjk+pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora