Conhecendo o vício

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Manhãs, tardes e noites, horas e minutos, típica mulher incomum, eu tinha um vício, algo que 10% das mulheres têm, um vício ruim, e ao mesmo tempo bom, um vício que muitas vezes não podia ser controlado, em qualquer lugar, chama-se Ninfomanía, onde mulheres são viciadas em sexo, até ai tudo bem, mais eu levava esse vício em um jeito diferente, envolve, principalmente, três objetos (meus preferidos) chicotes, vendas e ahr, meu neném, algemas, já fiz isso com vários caras, não acredito nesse lance de "romance" isso pra mim é tudo fantasia, inventada para acabar com a vida das pessoas, eu gosto mesmo é de, bem, é um termo feio, mais, eu gosto mesmo é de "trepar", tenho o número de mais de 50 homens, com quem se apaixanoram, nas minhas relações nunca dou meu número, endereço, ou qualquer meio que possam me encontrar, posso ser chamada de uma mulher livre, muitas pessoas já me conduziram como garota de programa, até eu cheguei a pensar que fosse uma, mais há isso e outras milhares diferenças entre una viciada em sexo e uma garota de programa, uma delas? Eu não faço "ponto na esquina as 00:00" isso já é meio óbvio, bom não vou citar os outros pois na verdade, só citando já seria o capítulo inteiro. Sou ginecologista, trabalho no hospital Galeno- Canadá, na verdade sou do Rio de Janeiro, mais seu eu tivesse que ser alguém na vida, sempre quis fazer isso fora do Brasil, moro em um apartamento pequeno, no South Beach, me formei em Stanford, ah, esqueci, sei que é o que vocês tanto querem saber desta viciada doidona por sexo, me chamo Katerinne Houston e tenho 20 anos, me Viciei por sexo nos meus, hum, 15 anos, perdi a virgindade com 14, e posso jurar que não senti dor alguma, depois disso, não conseguia mais parar, a todo momento eu estava excitada, vim descobrir o nome desse vício por volta de uns 17 anos, no começo, aderia um terceiro sobrenome, ficou meio que "Katerinne Houston Ninfomania" é não é bem na mesma rima, mas, foi o que veio a minha cabeça, também cheguei a pensar que eu era doida, mais com o passar do tempo, conheci umas cinco garotas assim; não gosto de falar muito da minha família mais, bom, minha mãe me abandonou quando soube do vício, até hoje não sei onde ela está, muito menos se está viva, meu pai morreu em um atropelamento aos meus 4 anos de idade, o resto da minha família nunca foi de nos visitar, então, sou sozinha, só tenho uma amiga de confiança, que por uma, posso chamar de sorte ou azar, é lésbica, Mikaela, tem a mesma idade que eu, ela está viajando com a "namorada" para Toronto, disse que quando chegar iria me avisar, enquanto isso, estou vivendo minha vida resumida em: sexo,comer,trabalhar,dormir e sexo!! Acho que os homens gostam disso, pois o meu sistema na cama é bem duro, mais ai vêm o problema de se apaixonar, isso me dá muita raiva, quanto aos beijos, nada de carinho, é sou uma mulher diferente, gostos diferentes, estilo diferente, VÍCIO diferente, quando digo estilo, me visto geralmente bem decorada, muitas mulheres no hospital me olhom com mal olhando, mas eu não LIGO, atendo tanto homens quanto mulheres, algumas vezes, sem querer deixo meus pacientes excitados, e acabo fazendo um "trabalhinho" a mais no serviço, eu não ligo se eles tem mulheres ou não, eu não tenho culpa de ter esse vício, ou muito menos de eles me provocarem e aceitarem isso, é, minha vida não é lá esses mistérios.

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