Guardião negado
O homem que fora negado logo pela primeira vez que esteve em frente do olhar da Victóia. Que fora desprezado pela mulher que protegeria, seja lá do que fosse. Artur deu a palavra ao sr.Victor que protegeria a sua a filha! seria o seu...
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Victória ainda pensando no que acabara de acontecer, coloca mão no peito e nesse instante ela escuta um barulho na janela novamente e sorri, pois já sabe quem é. Logo se levanta e vai espreitar e vê o Lucas a esperando na janela. Lucas era encantador ele sabia agradar, uma mulher e conquistá-la com o seu jeito meigo de ser. Sem tirar os olhos dela, tirou uma rosa do bolso e amostrou-a, fazendo a Victória sorrir e abrir a janela, ficando ainda mais encantada com o gesto do seu pretende. Lucas lançou a rosa para o alto e a Vitoria conseguiu segurar a rosa. Era o único jeito que ele encontrou de agrada-la, sem serem descobertos. Os dois ficaram se olhando por um tempo, desejando estar juntos. Victória mandou um beijo com a ponta dos dedos e deixou ele partir, sentindo saudades. Victória era romântica, gostava de ser conquista, adorava o lado carinhoso do Lucas. Nesse instante ela escutou o bater da porta, colocou as mãos atras escondendo a rosa e permitiu que entrasse.
_ Victória
_ Claire… _ Ela ficou mais vontade e as sentaram na cama. Claire era sua amiga de infância, que moravam na mesma cidade
_ Soube que te vás embora._ Claire disse triste, pois perderia a sua amiga. _ Infelizmente!
_ Acabei de ver o Artur Gray, aquele é o seu guardião?
Victoria acenou a cabeça.
_ Família Gray, é uma família muito importante e rica! Vais morar naquele casarão dos Gray?
Victoria ficou em silencio, olhando para a rosa.
_ Lucas me deu esta rosa…
_ Estamos a falar de casarao e conforto, tu me vens falar de rosas…_ Claire revirou os olhos.
_ Gosto do jeito que o Lucas me trata. _ Teu guardião que te ouça!
A lembrança do Artur tao próximo dela, quase a beijando, fez a Victoria se arrepiar e sentir o coração bater mais forte, voltando a sentir o seu corpo em chamas.
_ agora me Sentirei mais sozinha do que nunca, sem ti e o Alberto… _
_ O que houve com o Alberto
_ Ele teve que viajar a negócios e so volta daqui quinze dias. _ Claire suspirou e deitou na cama. _ Ele é o meu amor da minha vida.
_ Claire… _ Victoria ficou pensativa. _ Como sabes se é amor? Como soubeste que ele era o tal?
Claire riu-se.
_ quando sentires o teu coração acelerar a cada toque e teres a vontade de o beijar, quando sentires um vazio que chega a doer quando ele estiver longe, quando tiveres raiva dele mas ainda assim o amares com todo o seu coração! _ Claire suspirou. _ Quando orares todas as noites por ele e contares os dias, horas, minutos e segundos para lhe ver…quando o desejares mesmo com todo os seus defeitos…Quando a dor dele for a sua dor, a felicidade dele for a sua _ Claire olhou para a Victoria. _ Saberás e sentiras que é amor.
_ Muitas emoções numa pessoa só. _ Victoria pareceu confusa.
_ É o que define o amor! Varias emoções num só corpo e alma. _ Claire sorriu. Ela se levantou e segurou as mãos dela. _ Devo ir querida amiga, espero que se divirta naquele casarão.
Victória riu-se abanando a cabeça e deixou sua amiga ir. Voltou a deitar-se na cama, com a rosa no seu peito e tinha sorrindo no rosto. Lucas todas as noites, tinha o costume de lhe oferecer uma flor, como forma de ela se sentir próximo dele. Por um momento ela desejou receber rosas do Lucas para o resto da sua vida, para o Artur chegou e estava destruindo o sua prosperidade. Ela se levantou e olhou para o porta retrato dos seus pais, pegou e beijou, pedindo perdão pelo que iria fazer. Foi até o guarda roupa, pegou uma mochila e colocou uma ou duas peças de roupa, levou algumas joias. deixou tudo pronto e apenas estava a espera de todos dormirem, para ela partir e seguir a sua intuição. ela sabia onde Lucas morava, sabia onde encontrá-lo e sabia que seria bem acolhida.
Chega meia noite, Victória sai do quarto as escondidas, caminhando pelos corredores do casarão e indo pelo caminho mais discreto. Visto que todos estavam dormindo, era sua oportunidade de sair sem que fosse vista. Vai até a porta mais discreta da casa, que daria uma varanda e de lá conseguiria sair. Com sorriso e a caminho da liberdade ela abre a porta.
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_ Também não consegue dormir Victória. _ Artur estava na varanda de costas.
Victória suspira de susto, não esperava vê-lo. Ele olha para ela, vendo que ela usa um capucho longo e segura uma sacola.
_ Onde vais Victória?
_ Eu..._ Victória olha para ele de cima abaixo, olhando para roupa do seu guardião. Ele usava calças e tinha a camisa ligeiramente aberta.
_ Decidiu apreciar as estrelas? _ Artur sorri ironicamente. Victória não comenta nada e põe se a correr, mas o Artur a segura, dando lhe um arrepio e uma sensação desconhecida. Ela olha para os olhos cinza do Artur, assim como ele olha para os seus olhos negros. Ele a via como uma menina, como uma menina mimada até o momento que ele a teve seus braços, tendo o rosto dele próximo ao dela, sentindo o perfume dela, num arome selvagem mas suave. Antes que ela percebesse, da reação do seu corpo, ele a soltou, pois lembrou-se de quem ela era.
_ Vais mesmo fazer a vida um inferno, não é? _ Victória encarou-o.
_ Se engana Victória, eu preocupo-me com os seus interesses.
Victória deu meia volta, regressando ao seu quarto, vendo que os seus planos foram por água abaixo. Estava furiosa e confusa, pois o Artur a punha assim. Perguntava-se porque ela repudiava tanto o seu o guardião, mas en certos momento o achava o mais atraente que a fazia ter pensamentos inadequados e intensos. Talvez o seu destino fosse o que ela rejeitava, talvez felicidade estivesse pelo caminho que ela fugia. Inconformada, ela deitou-se na cama, apenas esperando que ela fosse gostar de Brighton e que um dia reencontrasse o Lucas.