Our Moon

Parte 1

Nos tempos antigos existia um reino chamado Grenedvil, que era governado por um certo rei ganancioso e ruim a aqueles que perto dele viviam, ele morava naquele reino com o seu único filho, um jovem de apenas 20 anos que era completamente o oposto do pai.
O pequeno era bondoso com todos, uma pessoa completamente adorável.
O único problema em si era que o príncipe levava no peito um coração partido, e sua única esperança era uma promessa feita sobre a luz da lua.
Há, a lua, o jovem se sentia completamente atraído por ela, ele a admirava, e jurava que a lenda que ouvirá de um dos filhos das empregadas era verdadeira.
O filho da empregada, o dono da promessa feita a luz da filha da noite, o dono do coração do príncipe.
Todos os dias, assim que o céu noturno chegava e o brilho da lua era a única fonte de luz na aldeia, o jovem saia do castelo e subia no pico mais alto do reino, para admirar tamanha beleza e ver se o dono da promessa voltará.
Tinha dias que ele passava a noite toda sob o pico, e só voltava na manhã do dia seguinte, quando o sol estava prestes a nascer e a lua prestes a ir embora, o pequeno voltava para o castelo feliz por vela, e triste em saber que ele não havia voltado.
Já o rei, sempre o repreendia, falando que ele era um completo tolo, por sair à noite para ver uma simples e redonda fonte de luz que vinha do céu, e apenas voltar ao amanhecer.
E o príncipe sempre lhe dizia "Ouça bem meu pai, a ignorância é a noite na mente daqueles que não enxergam a verdadeira beleza da filha da noite, e a magia que dela vem é a mais bela e rara de todas", e saia, voltava para os seus afazeres reais, deixando um rei completamente raivoso para trás.
E assim o jovem passava o tempo, com vários e vários papeis em mãos, assinar um aqui, assinar outro ali, 'Que coisa mais chata', pensava o príncipe, mas, que culpa ele tinha? Não gostava nem um pouco em ser o próximo na linha de sucessão, e muito menos em lembrar que teria que se casar com umas das princesas do reino do Norte ou do Sul, querendo ele ou não.
Onde você está?
Está vivo?
Será que se esquecerá da nossa promessa?
E a única resposta que recebia era o silêncio do silêncio.