Apenas Um Mês... ou Talvez Mais! [Finalizada]

Capítulo Cinquenta e Nove.

✨Lave as mãos sempre! Evite tocar o rosto! Tussa nas mangas/braços! Ignore o presidente!✨

Boa leitura!

~•~

É sábado à noite e encontrei com as meninas no bar do Gajeel. Aqui acabou virando nosso lugar oficial, ele até reserva mesa para gente. Natsu virá também, mas só quando acabar o jogo que ele e o amigo estão assistindo.

— Lucy, você vai acabar quebrando os dedos de tanto bater na madeira. – disse Cana.

Ela se desculpou conosco por causa daquele episódio e nós fizemos as pazes. Já até entreguei seu convite. A morena percebeu que tínhamos razão e depois de conversar com Bacchus, o "estepe", eles estão tentando algo sério e está dando super certo.

— Não dá! A mulher não vai poder me arrumar. Eu 'tô nervosa por isso.

Faltava 1 mês e 3 semanas para o casamento e eu estava uma pilha de nervos. O motivo principal? Esse que eu disse. A pessoa que havia sido contratada para fazer meu cabelo e maquiagem, simplesmente desistiu. Pelo menos ela me avisou com antecedência e eu posso procurar um outro profissional confiável. 

— É só procurar outra pessoa.

— Que ótima ideia. Como eu não tinha pensado nisso antes? Obrigada! – revirei os olhos.

— Idiota. – segurou minha mão para que eu parasse de bater.

— Lucy, sério, você precisa se acalmar. Até sua respiração 'tá descompassada e olha que estamos sentadas aqui tem mais de meia hora.

— Eu sei, eu sei que preciso me acalmar, mas não consigo. E se eu não conseguir alguém competente até lá? Ou pior, e se eu conseguir alguém, achando que é competente e a pessoa arruinar tudo? – minha visão embaçou. — Ai meu Deus, e se eu acabar entrando na igreja com o tom do rosto diferente do pescoço? 

— Nossa, que pilha! Aqui, bebe isso. – me serviu vodka e eu neguei. — Para de palhaçada e entorna 'pra se acalmar.

— Eu não posso beber.

— Por que não? – estranhou.

— Porque eu 'tô de dieta. – ela revirou os olhos. — Fui fazer a prova do vestido e tive que ajustar. Já que ele é bem justo no busto, qualquer quilinho a mais interfere. Por isso resolvi cortar algumas coisas e diminuir outras.

— Álcool é uma dessas coisas? – Mira se segurava para não rir.

— Sim, álcool engorda.

— Sabe o que engorda também? – Cana disse. — Você comer igual a uma draga.

— Eu não 'tô mais comendo assim, não por enquanto. – cocei a nuca. — É sério, eu não quero que nada dê errado no dia e se 'pra isso tiver que me controlar, eu vou.

— Então você tem bebido o quê?

— Suco da fruta e foi justamente o que pedi. – o garçom chegou. — E comendo, eu como, apenas diminui a quantidade. – agradecemos e o homem foi.

Tomei um gole do meu suco de laranja.

— Mas você tem se alimentado direito, né?

— Bom, sim. Não parei de comer, como disse antes, apenas diminui. Se bem que desde que a mulher desmarcou comigo, eu sinto que tenho exagerado no doce.

— Daqui a pouco 'tá passando mal pelos cantos.

— Vira essa boca 'pra lá. – revirei os olhos. — Você também estaria nervosa se as coisas começassem a dar errado.