𝑾𝑹𝑶𝑵𝑮 𝑻𝑰𝑴𝑬 • 𝘬𝘳𝘺𝘴𝘩𝘪𝘯𝘢

Capítulo Único

Primeiramente vou deixar aqui avisos:

• Esse OneShot NÃO é de minha autoria.

• Esse OneShot envolve ternos +18, então se você não gosta dessa abordagem, recomendo que não leiam.

• Gente, o vocabulário dessa fic é bem impróprio ( ao meu ver), então se vocês quiser ler tá aí, não me responsabilizo por nada.

• Estou reescrevendo a história :)

Boa leitura!

Hina

Senti os braços musculosos e quentinhos de Krystian envolvendo minha cintura delicadamente. Sentir seu corpo colado em minhas contas era uma bela maneira de me deixar sem ar. Todavia, eu amava seus abraços por trás tanto como amava ele. Estamos na porta da minha casa, finalmente. Pedi para ele a chave e, com dificuldade e sem soltar um de seus braços do meu corpo, ele pegou ela na minha mochila pendurada em seu ombro largo. Destranco a porta e assim passamos para o ar geladinho. Não se passa nem um segundo e ouço o estrondoso barulho da minha mochila e de Krystian sendo caindo, ou melhor, sendo jogadas, no canto do chão.

- Então, qual vai ser? - ele sela o meu pescoço e fica do meu lado.

- Vamos ver um filme primeiro, ou fazer o trabalho? - ele completa.

Assim que o tremor involuntário, causado pelos lábios vermelhos do meu melhor amigo, passa, eu reviro meus olhos lembrando da verdadeira razão para tê-lo em minha casa hoje.

- Ah, qual é?! - mordo os lábios em forma de deboche.

- Perguntou para quê? Sabe muito bem a resposta.

Ele sorri debochando, enquanto seus olhinhos minúsculos desapareciam e me deixavam sem ar.

- É, eu sei. Eu só queria... Hum... Vejamos. Qual a raiz de PI, Hina?

- Vai tomar no...

- Eu amo a sua boca suja. - ele rouba um beijo na minha bochecha e sorri descarado.

Viado! Ele ama o fato de ser mais inteligente que eu em exatas. E não tem muita graça chamá-lo de nerd já que ele encara com um elogio.

- Krystian, acho bom você não testar meus limites hoje, se não te mando para put...

- Filha, querida, você já chegou? - meu descontrole de cada dia foi interrompido pelo grito inesperado da minha mãe. Arregalo meus olhos. Pensei que ela estivesse no trabalho, como sempre.

- Você não disse que sua mãe estava no trabalho? - Krystian pergunta, enfiando as mãos no bolso da frente da calça.

- Disse. - respondo vagamente.

Mamãe agora está parada diante da gente, com seus costumeiros óculos de trabalho.

- Oh, Krystian, querido, você veio também. - ela me lança um olhar de repreensão por não ter avisado para ela que teríamos visita, mas eu nem sequer sabia que ela estaria em casa hoje.

- Como foi sua aula, querida?

- Porque você está aqui? Não deveria estar no trabalho, mãe?

Minha mãe fez uma cara de quem não esperava por isso e, logo após o susto de surpresa, ela me fuzilou com os olhos. Ao meu lado sabia que Krystian segurava a risada.