Capítulo 27

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Philip

Deixei a ruiva em casa e depois fui para o bar, chegou alguns amigos de faculdade e se juntaram, bateu uma saudade da Luce, se ela estivesse aqui eu não teria transado com várias outras meninas e nem bebendo neste bar. Mas qual a necessidade de lembrar dela, não é mesmo?

Uma morena linda chegava no bar com um homem que deveria ser seu namorado, ela sorriu para mim descaradamente, cocei a barba que começava a crescer e pisquei para ela, nada de mulheres por hoje.

  Saí do bar e voltei para o carro, dirigi até em casa devagar e me joguei na cama, amanhã mais faculdade, se esse não fosse o ultimo ano, eu desistiria. Sonhei comendo a Luce e ela gemia deliciosamente baixo em meu ouvido, como eu a queria.

   Quando acordei a cabeça latejava, só tomei um café na lanchonete da rua e segui para a faculdade, a ruiva estava lá, no mesmo lugar, acenei para ela e sentei focando na aula, senti seus olhos em minha nuca, mas não virei. Terminada a aula ela veio falar comigo.

  - Sim? - sorri simpático.

  - E hoje, rola?

  - Não! - sorri de novo e fui andando.

  - Espera... não gostou? - la perguntou.

  Virei-me e a empurrei na parede, a prensei com meu corpo, ela era sensual e seus olhos descarados.

  - Foi delicioso, você é gostosa, fode como puta profissional, isso... se não for uma! Mas não rola mais! Pego e acabou. Dá pra entender?

  - Não abre nem uma exceção? - ela fez biquinho.

  - Só para uma garota, mas ela não me quer! Dispenso - mordi seu lábio inferior ainda em bico e ela gemeu.

  Saí sem sequer olhar para trás ou para quem quer que fosse que tivesse visto a cena.

    Chegando em casa, lá estava a Lívia, eu não estava legal para conversas, desci do Audi e esperei ela falar.

  - Não se preocupe! - foi o que disse mostrando uma camisinha - Só quero matar a saudade!

  Tirando a parte que Lívia era apaixonada por mim, ela ainda era uma das minhas, sabia como tratar friamente, sorri torto e a puxei para dentro de casa, a levei para o quarto de hóspedes.

Por incrível que pareça, depois que mudei a cama de meu quarto, não levei mais nenhuma garota, levaria apenas aquela que um dia fosse a dona de meu coração, o quarto de hóspedes era o alvo.

  Ela pediu posição papai e mamãe e eu obedeci, já que eu tinha dando um chute na bunda dela, não via mal algum em ela dar as coordenadas.

 
Luce

Haveria festa aberta ao público feita pela prefeitura local, coloquei saia e blusa, salto alto, estava bem e confortável, passei na casa da Alícia, onde tanto ela quanto Caialla esperavam.

Descemos para a festa uma hora e meia depois do marcado, as ruas estavam lotadas de gente, descer uma morena, uma loira e uma branquela de cabelos pretos, chamou atenção.

   Não demorou muito três meninos aproximaram-se, dois loirinhos e um moreno. Olhei para  a Cah e ela riu, essa era a arte dela.

   - Prazer - falou um loiro alto e forte - David!

  - Igualmente, Luce!

  - Quer dançar?

  - Por agora não! - sorri e a Cah me repreendeu com um olhar - Tudo bem!

Quando vira amorOnde histórias criam vida. Descubra agora