Chapitre neuf

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26 mars 2020; jeudi

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26 mars 2020; jeudi

ASSIM QUE entramos no banheiro ela se direcionada até o vaso sanitário e vomita mais uma vez, ela apoia as costas no box e desce até o chão, sentando direto no piso gelado. Ela fecha os olhos e respira fundo.

— O que eu sempre te digo, Vieve? — Balanço a cabeça negativamente. — Você gosta de ficar assim toda vez que você bebe?

— Você não ouviu o que eu falei, Cherry? — ela indaga, como se estivesse sóbria, mas eu sei que ela está acabada.

— Sim, você disse que estava grávida, mas, na verdade, você está bêbada de novo! — digo. — São duas coisas sérias e você tem que parar de brincar com isso. 

Vieve tem essa mania de brincar com coisas sérias e acha que o alcoolismo dela é uma coisa muito legal, se aproveitando disso em muitas situações.

— Mas eu estou grávida mesmo... — Antes de terminar a frase ela vomita novamente. 

Ajeito os cabelos dela e assim que ela termina eu coloco ela em pé, dou descarga e começo a tirar a roupa dela, observo a sua barriga seca, definitivamente ela não está grávida. Coloco ela dentro do box e ligo o chuveiro, a água desce sobre ela, que dá pequenos gemidos. Dou um banho rápido nela e saímos do banheiro, envolvo ela numa toalha e levo ela para o quarto de visitas.

— Tudo bem? — Nate pergunta.

— Eu estou ótima! — Vieve diz, rindo. Nego com a cabeça. 

— Olha ela um pouco — peço, ele assente.

Vou até o meu quarto e pego uma calcinha e uma camisola rosa que eu tenho há muitos anos. Volto para o quarto, Nate sai e eu tiro a toalha dela, ajudo ela a colocar a roupa e a se ajeitar na cama.

— Eu vou trazer um remédio para você não passar mal daqui a pouco.

Saio do quarto e respiro fundo, Nate está apoiado na pia da cozinha enquanto eu pego água e remédio. Ele apernas me observa enquanto eu faço tudo e logo saio da cozinha. Volto para o quarto e levanto ela.

— Toma isso aqui. — Entrego o comprimido e o copo com água, ela toma e faz uma careta. — Agora dorme e esquece o que você me disse, se não se sentir bem, não vamos para a faculdade, eu fico aqui cuidando de você. — Deito e cubro ela, deposito um beijo em sua testa e saio, apagando a luz e fechando a porta.

Nate já se encontra deitado na cama, apenas tiro o meu vestido, troco de calcinha e visto um pijama, me deito ao lado dele logo em seguida.

— Ela está bem? — ele pergunta.

— Não. — Bufo. — Ela está grávida, Nate.

— Grávida?

— Pois é... Ela está repetindo isso desde a fila do banheiro na balada.

— Será que não é algum tipo de alucinação? — ele tenta, balanço a cabeça.

— Eu conheço muito bem a Genevieve, ela não é de mentir. Segunda-feira ela me mandou mensagem dizendo que não iria para a faculdade, porque estava na casa da mãe dela. Quando eu entreguei o trabalho para o senhor Walker, ele olhou os mesmos e disse: Eu espero que a senhorita Carpentier melhore logo! — repito. — Imaginei que se ela estivesse com a mãe dela mesmo, ela teria entrado em contato com ele para avisar.

— Pode ser.

— Tem coisa muito mal contada nessa história. Por que justo ele falaria isso?

— Você está achando que ela está grávida dele?

— Tirou as palavras da minha boca.

— É uma acusação meio séria, Cher...

— Eu sei, mas se ligar os pontos... — Olho para ele. — Mesmo que não seja ele, mesmo que seja qualquer cara, ou até mesmo aquele Mark que você apresentou para ela na sexta-feira passada, ela está grávida. Se ela realmente aceitar essa gravidez, ela vai ter um bebê, Nate! — digo, apavorada.

— Por que você está com tanto medo?

— Sinceramente, eu não sei. — Solto uma respiração longa. — Isso é muita burrice.

— Ter um bebê?

— Engravidar agora. Há três meses da formatura, como ela vai conseguir um emprego agora? Como ela vai ter dinheiro para sustentar uma criança?

— Cher, se ela tiver o bebê mesmo, eu não quero ser rude, mas definitivamente é problema dela, você não pode perder a cabeça por causa disso. — Ele faz carinho no meu cabelo.

— Eu sei, mas ela é a minha melhor amiga.

— Se coloca no lugar dela — ele sugere. — E se você tivesse engravidado agora?

— Isso seria impossível, a gente sempre usa camisinha.

— Camisinhas estouram, Cher. E se ela se cuidou, mas aconteceu?

— Nate, aonde você quer chegar?

— Cher, eu só quero que você entenda que coisas acontecem, mesmo a gente não querendo. Você não conversou com ela sobre isso ainda, deixe ela descansar um pouco e amanhã, quando ela já estiver descansada e sóbria, vocês conversam melhor. — Ele deposita um beijo na minha testa. — Consegue desliga um pouco?

— Claro. — Tento tirar o peso de cima dos meus ombros e ele me abraça. Logo ele está dormindo.

Mas eu não consigo pregar os olhos, acho que Vieve faz parte da minha vida há tanto tempo que qualquer problema dela se torna meu problema também, e vice-versa. Sempre fomos assim, e eu não abandonaria ela nessa situação.

Ainda mais se o senhor Walker realmente foi o pai dessa criança, ele é casado e tem a vida dele, provavelmente não vai querer saber de nada relacionado a ter engravidado uma aluna, até porque isso colocaria a vida dele em risco.

Eu me odeio por estar criando essa teoria na minha cabeça, mas eu simplesmente não consigo desacreditar dos meus pensamentos.

Eu me odeio por estar criando essa teoria na minha cabeça, mas eu simplesmente não consigo desacreditar dos meus pensamentos

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Parece que a Cher levou essa informação muito a sério.

Cherry | H.S.Onde histórias criam vida. Descubra agora