"O que acontece quando uma jovem guerreira se vê entre o amor e sua convicção?"
Século IX d.C., a península ibérica dominada pelos árabes se vê envolta em fortes tensões sociais. Uma embaixada enviada pelo último rei cristão à Mérida tem o objetivo...
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Bem vindas. Para quem não sabe, uma de minhas paixões é a História (como perceberam em A Sniper), mas ela não se restringe apenas a história contemporânea, por isso resolvi escrever um romance histórico (sim ele é baseado em fatos históricos). Quem leu meus livros anteriores pode vir a estranhar, este não tem cenas hot, elas foram substituídas por cenas sensuais e impregnadas de um romantismo que a muito deixou de existir no mundo.
As postagens serão às segundas e quintas, para se contraporem às publicações de Amor sem Fronteiras (terças e sextas).
Dia 08.04 o volume 1 - A Guerreira Indomável, será lançado na Amazon, um mês depois, o volume 2 - O Cavaleiro da Solidão, também será lançado.
Quem não tiver o Kindle, não se preocupe, assim como Amor sem Fronteiras, eu publicarei na íntegra os dois volumes aqui no wattpad.
Àquelas que quiserem e puderem auxiliar na divulgação, fica aqui meu muito obrigado.
Agora, sem mais delongas, prontas para uma viagem ao passado? Mais especificamente à Andaluzia do século IX d.C.? Naquela época os árabes dominavam quase toda a península ibérica, com exceção do pequeno reino das Astúrias no norte. Um jovem cristão é enviado em uma embaixada junto à um Sheik, onde conhecerá sua bela filha, o que será que o destino reserva aos jovens?
Capítulo I
Cordilheira do Atlas Marroquino – Primavera, Março de 829 d.C.
A menina, com não mais do que treze anos, rastejava pelas pedras quentes do deserto vestindo apenas uma túnica feita de lã cozida, seus pés estavam protegidos por uma sandália feita de couro e amarrada com tiras do mesmo material que subiam se entrelaçando pela perna até um pouco abaixo dos joelhos. Em sua mão havia dois dardos feitos de madeira com uma ponta metálica.
Era uma bela menina, caso pudesse ser vista sem a camada de poeira e terra que lhe cobria a roupa e o corpo. Seus cabelos, presos e escondidos em um turbante escuro, eram negros e levemente ondulados chegando até a altura dos ombros, debaixo da poeira sua pele era bronzeada, seus olhos tinham o tom verde do mar mediterrâneo que ela tanto amava observar, seu nariz era reto, mas proporcional ao rosto, combinando com os lábios carnudos e rubros dando-lhe uma beleza exótica, digna do harém de um sultão, como dizia uma tia casamenteira.
