Primeira Parte: Uma alma de caçadora.

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Capítulo 01:  Um bom dia para caçar.

Em meio ao branco da floresta o silêncio se propagava, a chuva branca havia cessado e o tapete  forrava a grama verde porém congelada.  Não se ouvia sons estranhos portanto animais não desconfiavam das sombras das árvores.  Também não tinha como saber, o frio não deixava os animais se expor, com exceção a uma lebre.  Um ruído agudo quebra o silêncio da floresta ecoando enquanto corta o ar, uma flecha precisa acertou a lebre não a deixando chance de agonizar.

Teresa desce da árvore com gracça, em passos firmes se aproximando de sua caça,  tirando a flecha Teresa amarra as pequenas longas pernas do animal, um estalo de galho seco sendo pisado propagava, com seu arco ainda em mãos ela arma a flecha disparando-a, o ruído é interrompido pois seus alvo segurou sua flecha.  Seu alvo tinha 1,85, talvez para ela nem de longe seria um alvo fácil.  John era um homem grande, robusto de cabelo e barba vermelhos, um homem bruto de sempre expressão fechada,  por debaixo do casaco grosso e das botas rústicas, ele lembrava um viking, porém sem tranças.

__ Outros deixariam a flecha se enterrar no crânio. __ Teresa diz com satisfação irónica nas palavras enquanto tomava a flecha das mãos de John.

__ Parece que tenho que ter cuidado com você. __ John diz tomando o saco de flechas de Teresa.

__ Todos me temem, sou o pior pesadelo de todos.

__ Não sou todos. __ diz sério fazendo-a sacudir os ombros.
__ Por que estar aqui? Não confia em mim para caçar nossa jantar?

__ Tenho medo que você confunda uma lebre com uma pessoa de caça. __ John diz com ironia.

__ Não culpo se são parvos. Não sou eu a vilã da história. __ retrucando John, Teresa começa a se afastar tomando o caminho de casa.

__ "Parvos"? Você está sendo parva por ter excesso de confiança.

__ Ah, não é "excesso de confiança". __ para abrindo os braços na frente de Paul. __ É certeza de que sou boa. __ Teresa dá um sorrisinho de convicção.

__ Só quero ver se realmente preciso ter cuidado. __ prosseguindo o caminho de casa John diz em tom de súplica.

__ Já que ainda você não disse o porquê que estar aqui.  Então deduzo que temos um trabalho?

__ Talvez.

__ Quanto?

__ Cinco moedas de pratas.

__ Só isso? Credo! Eles acham que a gente é fraco?

__ Se continuar assim vão achar que somos muito caros. __ John responde rindo.

__ Quando e quem?

__ Quem depois eu te digo, mas "quando"...  Amanhã bem cedo teremos que estar no bosque da estrada que dá para o porto.

__ No porto? Estamos no inverno o mar está congelado.

__ Não importa o que eles vão fazer, o importante é que ele morra. __ John fez Teresa para segurando em seu ombro. __ Ninguém pode te ver, seja precisa na mira, em hipótese nenhuma você poderá errar.

__ John, assim estar me ofendendo. __ John torce o rosto com o retruco da jovem. __ Até parece que eu erro em todo trabalho.

__ Eu já vi você erra movimentos de lutas, apontaria de adagas, péssima em esgrima e me preocupa com as suas camuflagem, mas nunca me decepcionou no arco e flecha.

__ Diz todos meus defeitos para depois me elogiar, não te entendo.

__ Faz vinte e três anos que estou tentando te entender. __ John diz continuando o caminho de casa.

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⏰ Última atualização: Apr 03, 2020 ⏰

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