Capítulo 4

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Quando chego em casa, deito no meu sofá

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Quando chego em casa, deito no meu sofá. Não consigo pensar em nada além do prazo que deram para pagar. Mesmo que tenham dado muito tempo, ainda assim é curto. 

O Luke vem até mim e descansa o nariz em minha perna. Eu olho para ele ternamente.

— Então? Como está meu pequenino?

Ganho como resposta um latido e um abanar de rabo frenético. Coloco minha mão em sua cabeça e acaricio-o suavemente.

Olhar para esse rostinho fofo me acalma.

Lembro-me da festa marcada na Starlite, e corro para me arrumar. Tomo um banho refrescante para acalmar os nervos, lavando meus cabelos.

Em 30 minutos, estou pronta com um vestido tomara que caia roxo e uma maquiagem básica. Pego uma bolsa prateada, colocando minhas coisas e indo rumo a porta do meu apê. Checando se Luke está com comida e água, saio de casa rumo a busca de um táxi.

Neste momento, não me sinto bem para uma festa. Tomara que meu humor não estrague a noite. 

O táxi me deixa no estacionamento e eu me forço a sair. Chego na entrada da boate e é aí que vejo a Lamborghini vermelha estacionada. Eu paro e olho mais de perto, para ter certeza.

Mesmas linhas aerodinâmicas, mesmas rodas, a mesma potência. Coincidência? Talvez.

Começo a olhar em volta do estacionamento, em busca daquele olhar rebelde e presunçoso.

Uma ideia delirante começa a se formar em minha cabeça...

É quando meu foco muda para a entrada, e então eu vejo o Matt. Mas ele não está sozinho, parece estar em uma conversa profunda com... Não, impossível!

Minha mente, apesar de prejudicada pelos acontecimentos recentes, ainda está funcionando!

Lembro-me que o cara da Lambo me recordou alguém que eu já conhecia.

Acabei de juntar as peças do quebra-cabeça e levei um golpe no coração.

O mesmo olhar provocante, o mesmo cabelo castanho, o mesmo humor duvidoso...

Não entra em pânico Monique! Respira.

Eu respiro fundo e ando em direção a eles, ao que parece, a conversa está bem tensa. Mas antes que eu chegue, o cara que eu ainda não sei o nome, vai em direção a Lamborghini.

É, eu não estava sonhando. Espero o sujeito entrar no carro para chamar a atenção do Matt.

— Matt! — Meu amigo se vira, franzindo a testa, claramente aborrecido com a conversa de antes. Mas quando me vê, sua expressão suaviza.

— Monique, você veio! Eu sabia que você queria me ver dançar. — Desfez o rosto mal humorado, me provocando.

— Você tem um irmão gêmeo ou um clone que eu não sabia que existia? — Vou direto ao ponto. O Matt ergue a sobrancelha, parecendo duvidoso.

Is It Love? DarylOnde histórias criam vida. Descubra agora