9 meses

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LARISSA|
meses depois.


Segunda completei 9 meses.
Ao mesmo tempo que achei rápido, teve momentos que achei que não chegaria a hora da minha filha nascer. Agora é só esperar a vontade da Maria.

Já estou morando com o Henrique e já casamos. Casamos no civil.

Que dia lindo. Quando lembro bate uma saudade. Foi muito muito especial, para os íntimos.

Os meninos fizeram os shows e iriam passar mais dias em casa. Henrique disse que vai esperar a Maria nascer. Agora, só ouço o povo apostando o dia que ela vai nascer.

— Você acha que a Maria vai nascer que dia, cunhada? - Juliano pergunta, colocando o copo na mesa.

— Ai gente.. sendo sincera, não sei. - falo, alisando a barriga.

— Diz uma data. - Mohana fala.

— Acho que dia 20,21 por aí. - falo e eles anotam no celular. Acredito que no bloco de notas. Não acredito é que eles estão fazendo isso.

— A mãe sabe o que diz hein, anotem. - Mohana fala e rimos.

— Ela falou a data que eu falei. Dia 20. - Henrique comenta, empolgado.

— 20,21.. - Juliano relembra.

...

domingo, dia vinte.


Acabei de tomar um banho maravilhoso. Henrique está lá embaixo com o Juliano e o Flaney.
Jantei e falei para ele que iria dormir. Deitei na cama, joguei um pouco e logo peguei no sono.

— Cadê minha cunhada? - Juliano pergunta, entrando com uma sacola na mão.

— Já foi dormir. - falo.

— Poxa, só porque trouxe o amendoim que ela pediu. - coloco a sacola na mesa.

— Deixa aí que amanhã você entrega para ela. - falo.

— Vou é guardar, caso contrário vocês comem e não sobra nada para ela. - meu irmão fala, pegando a sacola da mesa e indo para cozinha.

— Eu mesmo não. - Flaney diz, negando com a cabeça.

— Se deixar aqui vocês não comem? Ata. - Juliano diz, como se não conhecesse a gente.

— Eu não como porque sei que é para minha mulher e que ela está grávida. - falo.

— Lembrem, já estamos no dia 20. - Flaney fala, batendo em nosso ombro.

— E? - Juliano pergunta.

— Ué, não lembra que a Lari falou uma data aí que a Maria poderia nascer? Vocês que estavam aqui não lembram.. - Flaney fala.

— Ah! Na verdade, ela falou por falar né? - olho para Henrique. — Mas acho que ela falou com firmeza o dia 21.

— Eu já não sei de mais nada. - dou um gole na cerveja. — A hora e o dia que a minha filha quiser vir, ela vem.

PRA QUEM DUVIDOU | RICELLY HENRIQUEOnde histórias criam vida. Descubra agora