Jake e Henry: Contos de Smiletown

História de Jake

Elizabeth, uma mulher um tanto quanto alta, sempre alegre, está com o seu seu primeiro filho, ele tem três meses, seu nome é Jake. Ela estava comprando mais um pacote de fraldas, quando lembra que esqueçeu a sua carteira em casa, ela entra no carro, coloca Jake na "cadeirinha", e corre para casa,quando ela abre a porta, roupas masculinas e femininas jogadas ao chão, ela caminha até a sala de televisão, seu marido havia a traido.

Chuck- Calma Liz, não é o que você está pensando!- disse ele tampando seu corpo com as roupas

Elizabeth- Você tem três horas para arrumar suas coisas e sair- ela disse em tom de raiva mas por dentro, uma cachoeira de lágrimas.

Chuck- Você não pode fazer isso comigo, onde eu vou morar, e o nosso filho?!

Elizabeth- Eu posso sim! Eu que pago a casa! E o meu filho! Vou levar ele para um orfanato, vai ver a família adotiva não fala que ele é adotado.

Chuck- O quê?!

Elizabeth- Eu quero que o meu filho, tenha um pai bom, e uma mãe que não bebe!

Chuck- Mas você não bebe.

Elizabeth- Essa era a antiga Elizabeth! A nova, vai beber! E... Você já perdeu trinta minutos.

Chuck, era forte ele ia para a academia três vezes por semana, trabalhava como fotógrafo, as cores de seus olhos eram castanho escuro, seu cabelo, preto. Ele estava a arrumar as malas quando o bebe chora.

Chuck- Deixa-me ficar com ele?!- disse de cabeça baixa.

Elizabeth- Já vou leva-lo ao orfanato, ele não merece viver com você, e nem me ver embriagada!

Elizabeth pegou Jake, colocou-o na "cadeirinha" novamente, e ajustou o "Gps" para o orfanato mais longe de sua casa, no caminho ela dirigia e chorava, as lagrimas saiam dos olhos, escorriam até a ponta do seu nariz e caiam, seu mundo havia desmoronado, ela sempre amou seu marido, Elizabeth achava que poderia formar uma família com ele, mas a partir de hoje, ela nunca mais amará, nem mesmo um cachorro. Chegando a porta do orfanato, ela tentou acalmar o choro de seu filho, ela olhava para ele, era o bebe mais lindo que já havia visto, mas ela sabia que teria que fazer isso, ela tirou a cadeirinha, mas deixou Jake sentado nela, a colocou na porta do orfanato, quando foi tocar a campainha sua mão começou a tremer, ela não queria fazer isso, deu uma ultima olhada em seu filho e dessa vez tocou definitivamente a campainha, coreu para dentro do carro, e acelerou. A porta do orfanato se abriu levemente, quem a abriu era a cuidadora do orfanato, Jane, ela possuía vinte e quatro anos, era baixa, o tom de sua pele era pardo, ela desamarrou Jake da cadeira, pegou-o no colo, olhou para ele, que estava rindo.

Se passaram exatamente seis anos desde que Jake chegou ao orfanato, e mesmo nessa idade ele já era o mais desenvolvido de sua turma, adorava ler livros de aventura, sempre chamava Jane, que ainda trabalhava lá, para ela o ver lendo, Jake não tinha muitos amigos, já que a maioria deles era um daqueles meninos traquinas que só sabem aprontar, e Jake preferia ler, e fazer as suas tarefas.

Mais seis anos se passaram, e Jake já entendia que era o mais velho do orfanato, já que todos os que moravam lá quando ele tinha seis anos foram adotados, e ele ficou, Jane mesmo com trinta e seis anos quis continuar trabalhando no orfanato, já que enviou os seus currículos e não foi aceita em nenhum outro emprego, Jake continuava adorando ler, mas uma nova habilidade surgiu nele, ele passou a escrever, escrevia textos de aventura, ficção, e era muito bom nisso.

Com o passar de três anos, Jake havia ficado mais triste, não ligava para os outros, e expressava o que ele queria por meio de seus textos, a diretoria da escola vendo isso decidiu criar o jornal da escola, mas infelizmente ele era o único participante, num certo dia quando Jake chegou da escola, foi recebido pela triste notícia de que Jane havia morrido, em um acidente de carro, por Jake ser o mais velho, ele tinha que dar um bom exemplo as outras crianças, então não chorou, mas por dentro queria enfiar a cabeça em um buraco e gritar o mais alto que conseguir.