Existem, dois lados da mesma moeda.
Que me cercamrondam
torturam
marcam
matam.
O primeiro lado me faz acreditar que eu preciso agradar a todos e que tenho que deixar todos a minha volta bem. Sem nem pensar nas consequências e sem sentir o incomodo imediato. Pensando apenas e somente no bem estar do outro, enquanto negligencio o meu próprio.
O segundo é quando a culpa sobre cai nos outros, sendo que as decisões cabe a mim tomar. Quase como um tiro de bala perdida, imediato e imprevisível.
As escolhas, decisões e atitudes impulsivas que tomei até agora me causaram guerras internas tão grandes quantos as datadas nos livros de história . Peço desculpas a todos aqueles que um dia desejaram minha melhora e eu decepcionei. Desculpem, se meus versos são tão repetitivos, obsessivos e compulsivos. E que não tenho um vocabulário melhor pra expressar as minhas indecisões. Como na segunda geração romântica o mal do século consumiu a maior parte do meu corpo. Os meus gritos de profunda angústia e desespero existencial se comparam com a icônica arte de Munch. A obsessão dos meus pensamentos compulsivamente cava uma cova sobre os meus próprios pés. Constantemente procurando rotas mentais e reais mais seguras mas percebo que não vale a pena, bombardeada por agressões, palavras que ecoam na zona abissal da minha mente.
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VOLTANDO PRA MIM
ChickLitIsso é sobre os processos dar dor, da aceitação e da cura. Não necessariamente nessa ordem por acreditar que são sentimentos imprevisíveis. Expressei todas as coisas que um dia senti e ainda sinto, em momentos de lucidez e crises, como uma forma de...