3. Depois da Lua Cheia

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Olha o relógio que marcavam sete horas o sol já raiva lá fora, olho pela janela e não havia nada lá fora:

-Podemos ir para a escola? -Pergunto para Anna e para Alba que sorriem e dizem.

-Pode mais devem ficar longe de tudo que for escuro.

Minha mãe olha para Alba e pergunta:

-E minha casa? Posso voltar?

Anna olha para mim e para o calendário e diz:

-Pode a vida continua normal até a lua cheia chegar, sigam três regras nunca fiquem no escuro, coloquem cruzes nas portas e janelas da casa e nunca jamais diga o nome do Diabo dentro de sua casa.

Jack e Peter andam em direção a saída, mas antes de sair Peter olha para Alba e pergunta:

-O que acontece em noites de lua cheia?

Ela respira fundo antes de dizer:

-Os portões do inferno se abrem e o mal pode vagar livremente na escuridão, foi por isso que eles enlouqueceram e estavam atrás de nós.

Todos saímos, Beth me entrega meu celular e diz:

-Vou de buscar para irmos juntos a escola.

-Ok -Dou-lhe um beijo discreto no rosto. E saio pela porta, meus olhos viam tudo de outro jeito. Em dois dias minha vida mudou do vinho para cachaça, dirijo o carro que eu pai dirigiu quando estava possuído, enquanto todos no carro ficavam em silêncio, Peter é o primeiro a descer logo em seguida Jack e depois de deixá-los em casa sigo para a minha. A vida continua, as propostas ainda estão de pé e meu livro vai ser publicado, entro em casa as portas estavam abertas, a prataria no chão, os copos e pratos estavam espatifados no chão os cacos estavam por todos os lados. Olho com receio o lance de escadas, as luzes estavam acessas tudo estava silêncio de mais me assustava. Subo rapidamente os degraus a porta do meu quarto estava do mesmo jeito que tinha deixado aberta, entro tudo estava exatamente como deixei o lençol ainda estava no chão próximo ao espelho do closet respiro fundo na frente do espelho estava eu do mesmo jeito, não na aparência, mas sim na confiança ainda me via como um derrotado. Escolho minha melhor roupa jogo minha camisa xadrez em cima da cama minha calça jeans estilo roqueiro justa, olho para minha coleção de austar e pego o mais escuro que encontro entro em baixo do chuveiro a água quente escorria pelo meu corpo e lavava minha alma que não era mais a mesma. Me vestia enquanto admirava minha tatuagem, olho para o celular duas mensagens de voz, eram do Mago.

-Geovane tem alguma coisa errada conosco, não sei o que é mas não era para vermos com os olhos da besta. Me liga assim que ouvir essa mensagem.

Segundo recado:

-Somos RENEGADOS, estamos em perigo, somos valiosos. Tanto os anjos quando os demônios os dois querem algo de nós.

Ignoro ligo para Beth:

-Oi...

-Oi primo tudo bom tanto tempo!

Sorrio sem graça, havia ligado errado desconverso e me despeço dela, agora ligo para a Beth certa:

-Oi amor já está chegando?

-Já, preparei uma surpresa para você.

Não imaginava o que poderia ser ela era sempre tão surpreendente, volto no tempo na mesma festinha de aniversário estava abrindo o embrulho vermelho que ela me deu, uma tarântula dentro de um bote quem dá tarântulas de presente? Ela dava, gostei muito. Desço as escadas olho para a cozinha e meu pai e minha mãe estavam arrumando a bagunça deixada para trás, ouço o barulho da buzina era Beth em seu conversível, entro no carro. Estava diferente sem aquelas caveiras de plásticos olho para trás e vejo Peter e Jack.

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