Confessions Milgrau

Você não perde por esperar!

Olá meus amores!!

Saudade de vocês :)

Bem vou apenas dar um recadinho: Nesse cap. terá personagem Intersexual, ok? (Se não se sente confortável não leia, ou pule as partes) Fora isso tá tudo certinho! Espero que gostem, pois fiz com todo o carinho.

Comentem, pois é muito importante saber a opinião de vocês!

Boa leitura Babys :) 

**LUD**

Uma chuva de perguntas e um medo crescente surgiram ao repetir em minha mente a pergunta que Brunna me fez há alguns segundos: ''E você Lud? O que você quer?''

-Senhora, sente-se aqui, por favor.

Uma enfermeira puxa o meu braço acomodando-me em uma poltrona enquanto apronta a minha veia para receber a medicação. Ao meu lado Brunna está mexendo em seu celular com algumas risadas de canto. Eu ainda não havia respondido sua pergunta e agradeci aos céus por ter aparecido aquela enfermeira bem na hora.

Limpei a garganta – Rum rum... Chamando a atenção de Brunna que direcionou seus olhos de canto.

-Você poderia me dar à honra de jantar comigo mais tarde?

-Lud, não sei se é uma boa...*Com voz de desinteresse

-Brunna! Não seja arisca. 

-Se eu sou arisca, você é espinhosa.

-Pronto! Deu foi certo. Rsrs -Passo na sua casa às 20 horas?

-Ainda não disse que iria.

-Você tem duas escolhas: indo por bem ou indo por mal.

-Vai me obrigar agora?

-Digamos que você pede por isso... Seus olhos dizem muita coisa Brunna.

-Hahaha sei... E o que exatamente eles estão dizendo agora?

-Que você está com sede.

-Como? Kkkk Lud... Você gosta mesmo de brincar.

-Oh... Não Srta. Gonçalves, não sou eu quem está rindo agora.

Um silêncio tomou conta daquele momento fazendo com que os nossos olhos conversem entre si, buscando respostas para as inúmeras perguntas que pairavam naquela calmaria sem fim.

Telefone toca quebrando o silêncio.

-Oi Alê?

-Lud meu anjo como está? Fiquei preocupado. Sua mãe disse que você teve um pico de ansiedade.

-Sim, mas estou no hospital tomando medicação e já estou liberada para casa.

-Graças a Deus. Então vou adiantando os locais da sua festa e quando eu tiver novidades eu lhe ligo. Ok?

-Obrigada Alê. Você realmente é um anjo. Não sei o que seria da minha vida sem você.

-Lud, só quero que se cuide, ok? Você é como uma filha para mim. Sabe disso, não sabe? E mande lembranças para Dona Silvana.

-Ok. Um beijão Alê, até mais.

Desligo e direciono meus olhos para a expressão fechada de Brunna olhando para o relógio e andando de um lado para outro. Então, me preparo para retomar a conversa.

-Brunna, você está preocupada? Aconteceu alguma coisa?

-Não. Nada! Bem, Lud acho que já vou ok? Sua mãe pode lhe fazer companhia e lhe levar para casa. Aqui está sua receita. Espero que se cuide.