4. Cidade dos Ventos

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Acordo cedo, todos ainda dormiam. Meu celular estava carregando na sala. Todas as luzes estavam acessas, o quintal estava iluminado bebo um pouco de leite e volta para quarto. Escovo os dentes, troco de roupa ainda eram duas e quarenta da manhã, estava só eu no cômodo um livro de couro estava em cima da mesa estar, será que devo? O que será que tem nele? Resolvo olhar me sento no sofá aproximo minhas mãos próximo aos cadeados e eles se abrem. As caveiras desenhada no couro bruto parecia olhar para mim, na contra capa estava escrito a seguinte frase:
      

   SEM VOLTA! A MENOS QUE SEJAS UM RENEGADO, NÃO LEIA. A MAGIA NEGRA E BRANCA SÃO COISAS QUE IRAM DESTRUIR NÃO SÓ SUA CASCA MAS TAMBÉM SUA ALMA!

Primeiros passos evocando espíritos!

Resolvi olhar mais à frente,

Segundo passo evocando demônios!

Ainda mais a frente aquilo não era o que procurava

Último passo evocando anjos!

Isso me importava, olho no relógio da parede iam dar três da manhã. Estavam perto de acorda abro a página e tiro fotos do passo a passo.

-Geovane acorda -Meu pai gritava, fecho o livro rapidamente e começo a fechar os cadeados consigo ouvir os passos dele se aproximando do lance de escadas então jogo o livro escondo o livro embaixo da minha camisa.

-Faz tempo que acordei, então me arrumei e resolvi esperar você aqui mexendo no celular!

As fotos estavam boas conseguia ler tudo o que estava escrito, mas não agora. -Vamos? -Meu pai me pergunta.

-Vamos! So deixa eu guarda uma coisa no quarto. Posso dirigir? -Ele sorri para mim e diz:

-Não. -Estraga prazeres, entramos e saímos em silêncio para não acorda ninguém na casa, saindo da garagem vi uma garotinha vestida de preto olhando para minha casa ela me vê, solta um sorriso e volta a olhar lá para dentro.

-Pai consegue ver? -Ele olha na mesma direção em que eu estava olhando e diz:

-Não! O que tem lá? -Olho novamente e ela tinha sumido.

-Nada. -A viagem ia ser longa chata e depressiva como todas as outras. Eram cinco horas de viagem de Springfield até Chicago. Sempre íamos pelas estradas secundárias era mais calma, quase sem movimento. Nunca tive muito assunto para conversa com meu pai, não sei explicar as viagens a trabalho para sei lá proteger algum político eram constante então quase não ficava em casa era tipo um mês em casa a cada sete meses fora dela. O sol ainda se escondia entre as poucas árvores do começo da estrada:

-Então filho como foi?

-Foi o que? -Pergunto à ele. Que olha para o retrovisor e diz:

-Fazer um pacto com o diabo. -Nossa que pergunta sei lá, é tipo quebrar um braço e pergunta se doe sei lá não tem explicação, mas sei vou falar qualquer coisa:

-É estranho! Então qual é a sensação de ser possuído? -Putzs cada pergunta pior que a outra, acho que ele está pensando no que dizer.

-Não sei nem percebi, acordei e já estava lá! Caído na grama. Você viu ele? -Começo a compreender o que meu pai queria, ele queria entender o que aconteceu ele é alto tem quase dois metros de altura, forte parece aquele cara do filme o fada do dente sabe. –Que o diabo?

-Esse mesmo, usa um terno branco impecavelmente engomado, é loiro e tem olhos claros com cabelos lisos parece o Thor do filme. -Ele fica olhando para estrada por algum tempo e diz:

-Eu o imaginava diferente...Sabe com a cor de sua pele vermelha com chifres e rabo, segurando um tridente para espetar as almas do inferno. –Sorrio pra ele, olha a lavagem que a igreja fez na cabeça dele colocando sempre tudo em preto e branco céu e inferno bem e mal tudo sem meio termo, mas adivinha tudo tem dois lados! Sei que o Diabo é horrendo em atitudes engana e tals, mas não é porque ele é assim que tem que ser feio. Está na bíblia antes de cair ele era o anjo mais bonito do céus:

O RENEGADO Onde histórias criam vida. Descubra agora