Prólogo

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- NÃO, vocês estão enganados! Não podem fazer isso!

- Cale a boca, está nos enchendo.

- Por favor, eu tenho filhos pequenos, vocês não entendem!

Estas foram as últimas palavras de Elisa Moreau, diante de seu julgamento em frente a catedral. Os olhos curiosos dos mais desinformados já tinham julgamentos. Os que sabiam a verdade, calados, sempre calados, rezando, enquanto a jovem mulher implorava pela vida.

- Povo de Paris, estou respondendo aos seus pedidos incessantes por justiça. Aqui, a minha frente, está a mais deplorável das mulheres. Dou a vocês uma última oportunidade para provarem sua inocência. Alguém?

Pensei em dar um passo a frente naquela noite, mas não era corajosa para chegar ao ponto de enfrentar o Papa. Não na frente de todos, não na frente de minha irmã, que estava no meu colo, dormindo, nem entendendo o quanto aquela noite tornará nossas vidas um verdadeiro inferno daqui para frente. Tia Leah estava com a mão em meu ombro... Talvez pena? Não sei, a única coisa que ouvia era o silêncio, um silêncio que se quebrado poderia ter salvado uma vida.

A vida de minha mãe.

// Olá pessoal, gostaria de passar para falar que nem todo conteúdo usado é totalmente fictício ou totalmente real (Então por favor, não usem isso nas provas de história. Okay?) Obrigada pela leitura!

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