5. A Casca dentro do Bosque

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SEU CORPO É APENAS UMA CASCA QUE GUARDA SUA ALMA!

Como em um livro tosco de romance, dirigia chorando, sofrendo antes do tempo. Por coisas que ninguém tinha controle, todos próximos a mim iram queimar em meu lugar, tenho que me afastar deixar tudo e todos encontrar uma saída sozinho, mesmo que seja doloroso estar só.

Depois de horas de viagem minha casa parecia ser o único lugar que eu não devia estar.

-Que carro é esse? –Minha mãe pergunta, eu a abraço a chuva caia parecia me seguir.

-Te amo mãe! –Estava disposto a deixar todos, Mercy me olhava sentada no sofá eu a abraço, corro para meu quarto, fecho a porta. Jogo a mala sobre a cama e começa a jogar minhas roupas dentro dela. Meu coração doía só de pensar em deixar Beth, mas era o certo. Ela já estava em perigo sem mim por perto, agora que estou próximo a ela tudo fica mais fácil para eles! Não vou deixar que eles levem as pessoas que amo.

Meu celular toca era Peter:

-Já chegou?

-Já!

-Me mudei estou do lado dos ricos agora, minha mãe comprou um big casa com o dinheiro da loteria. Cara você tem que ver meu carro novo.

-Fico feliz por você! –Respiro fundo e continuo a dizer –Vou passar ai perto erei ver a Beth, se me dizer onde mora eu vou ai de ver!

-Claro...

Ele me passa o endereço, escondo minha mala embaixo da cama. Desço para a sala, minha mãe estava cozinhando, sua especialidade macarronada. Minha avo segura em meu braço e diz:

-Sei o que quer fazer! Isso não vai adiantar.
Olho para ela e digo:

-Tenho que tentar, eu quero aquele livro!
Ela sorri aponta o dedo para baixo do sofá e diz:

-É seu!

-Você pode me fazer um favor?

Minha avo me olha e diz:

-Qual?

-Jogue minha mala pela janela!

Ela começa a subir os degraus em direção ao meu quarto, abraço forte minha mãe e meu pai e digo:

-Vou na casa da Beth!

Saio correndo pela porta, a chuva caia forte minha vó chorava pela janela então ela joga a mala, eu dou um tchau pra ela. Entro no carro e as lagrimas escorriam pelo meu rosto como cascadas, sabe aquele sentimento de perda eu já senti isso uma vez quanto meu cachorro morreu, sabia se vise uma das pessoas que amasse morrer por minha culpa esse sentimento ia ser dez mil vezes pior. Melhor sofrer de saudades do que sofrer de luto. Bato na porta de Anna:

-Olá Anna! –Digo a ela e a abraço, ela retribui o abraço e diz em meu ouvido:

-Você está fazendo a coisa certa! Ela está lá em cima –Olho para as escadas cinzas e sem vida –Destrua o coração dela, vai doer mais todos sabemos que é para o bem maior!

Não consegui segurar-me sento no sofá e choro, como nunca antes era uma dor tão ruim me corroía por dentro queimava, me sufocava:

-Quer que eu fale com ela? –Anna me perguntava me tanto um copo de agua, não podia deixar a mãe dela falar. Pois ela não ia fazer como eu poderia ser cruel demais ou piedosa de mais, viro o copo de agua e ando em direção as escadas, o corredor cheirava ao ser perfume doce, mas não enjoativo a porta estava entre aberta via ela cantando baixo, não conseguia ouvir o que ela cantava sabia que era Demi Lovato pelo ritmo então ela me vê abre um lindo sorriso e salta de cima da cama corre em minha direção e me recebe com um abraço caloroso, ela me emburra para dentro do quarto e fecha a porta seus lábios tocam nos meus isso era bom e muito ruim pois sabia que era o último, me sento de costas para ela e digo:

O RENEGADO Onde histórias criam vida. Descubra agora