O RENEGADO

8. Últimas Luas

TUDO TEM MAIS VALOR QUANDO SABE-SE
QUE O FIM ESTÁ PROXIMO!

O frio em minha barriga era horrível, os cartazes com minha foto estavam espalhados por toda a cidade. Era quase três horas da tarde, estava estacionado na frente da escola apenas esperando o sinal bater, o som estava ligado Birdy cantava a nossa música, meu celular estava ligado bilhares de notificações e mensagens de muitos.

Envio uma mensagem para Beth “Estou de esperando na frente da escola” conseguia observar o sorriso dela pela janela, do segundo andar a me procurar. Sabe aquela sensação de nervosismo? Aquele troço revirando barriga? A garganta seca? Bem eu estava assim louco para vê-la passar todo o tempo que nos resta juntos, quero leva-la ao baile, quero ser o namorado perfeito pois ela é perfeita para mim.

Finalmente o sino bate, meu coração acelera, os alunos saem apresados pela porta em meio ao preto e branco do comum ela era a única colorida saio do carro e corro na direção dela, seus olhos brilhavam assim como os meus estava mais linda que o normal mesmo vestindo aquele jeans escuro, ela abre os braços para me receber então a levanto do chão e rodopiamos. O calor de seus braços era tão perfeito o seu cheiro era tão maravilhoso, palavras não são precisas para matar essa saudade que corta nossos corações.

-Não faz mais isso! –Ela me diz chorando, limpo as lagrimas que escorriam pelo rosto sorrio para ela e digo:

-Sempre estive perto de você e sempre estarei mesmo quando seus olhos não conseguirem me ver, mesmo quando pensar que eu parti eu sempre estarei com você.

Ela sorri, então pego a mochila cor de rosa de suas costas e a levo até meu carro, Jenny e Mind passam me encarando e cochicham baixinho, nem ligo para elas. Dirigindo em direção para minha casa ela me olhava com carinho meu estudava, à musica lenda tocava enquanto via grama verde de minha casa se aproximar, aquele frio na barriga não passava.

-Você pode entrar primeiro? –Pergunto para ela já estacionando o carro, ela sorri para mim e faz sinal de positivo com a cabeça. Ela andava lindamente, a seguia poucos passos atrás pela janela via minha mãe sorrindo correndo em direção a porta, Mercy sorrio me olhando pela janela sentada no sofá. Outro abraço da pessoa que sempre esteve comigo.

-Está com fome? Olha para você está um lixo! Nunca mais faça isso.

Ela me arrasta para dentro, Beth se senta no sofá e diz

-Vou de esperar aqui.

Minha mãe falava sem parar me dava broncas e falava o quanto estava preocupada comigo, meu quarto estava do mesmo jeito que havia deixado arrumado, as cruzes ainda estavam pregadas próximo as janelas.

-Vou tomar um banho mãe! Agorinha desço.

E lá estava eu novamente na frente do espelho, me perguntando a mesma coisa o que você vê ao se olhar no espelho? Bem me via um sonhador que tinha realizado o sonho de se tornar um escritor famoso, via um jovem bonito, mas muito triste pois sabia que sua hora estava chegando, aquele perdedor que sempre via na frente do espelho tinha desaparecido.

Água  quente levava meu corpo o cheiro de fumaça era disperso pelo cheiro do sabonete, estava em casa novamente, tinha tudo mãe, poucos mais valiosos amigos e uma namorada, mas por pouco tempo.

Visto-me e desço todos estavam na sala me esperando, Mercy, Fred, Jack, Peter, minha mãe, Anna e Beth todos me estudavam viam que estava mudado todos estavam acomodados nos sofás a chaleira chiava o chá de hortelã estava quase pronto.

-Então! –Diz meu pai olhando para mim. Respiro fundo e digo:

-Estava em Chicago, invoquei um anjo e ele me dize para estudar o livro. Me afastei para tentar protege-los, mas infelizmente nunca ninguém que é amado por um renegado está a salvo, então hoje de manhã Benjamim me ligou queria poder dizer que ele me ajudou mas só tive uma má notícia, na lua de sangue todos estaremos mortos. Então fiz um novo pacto, estão todos salvos. –Todos me olhavam estranhamente Mercy tinha percebido o que tinha feito, Anna também percebeu mais ficou em silêncio, sábia sogra ela sabe que o que irei fazer é para o bem de todos.