Capítulo Sessenta e Cinco.

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A realidade começa agora kkkkkk

Boa leitura!

~•~

Depois de mais dois dias, recebi alta e Vesti a cinta pós-parto, minha nova companheira do dia a dia, e um vestidinho solto. Tentei dar um jeito no cabelo, mas desisti, ele estava muito ressecado e por isso apenas fiz um coque alto.

Havia passado dois dias desde que pari.

Saí do banheiro e Natsu estava sentado na cama, segurando nossa princesa. Ela estava mexendo os braços e as pernas.

Nashi estava linda, parecia uma bonequinha naquele vestidinho vermelho com bolinhas brancas e o laço na cabeça. Os punhos da peça eram rendado e havia um enfeite no meio.

Eu estava ansiosa. Aguardava a médica, que finalmente traria os papéis de alta. 

— Aqui está, Lucy.

Depois de pegar os papéis, enfim deixei a maternidade. Quando pus os pés fora do prédio, quase chorei de emoção. Ele levava a bolsa e eu a menina. Seguia  o caminho com cuidado e lentamente até o estacionamento. Entendam, era nossa primeira saída, claro que estava com medo de tropeçar e cair ou derrubá-la no chão, as calçadas eram muito esburacadas.

Assim que entramos no veículo, Nashi estranhou e se assustou com o barulho da porta fechando, até chorou um pouco, mas quando pegamos a estrada, ela fechou os olhos e dormiu. O poder do transporte.

A viagem fou tranquila e sem qualquer problema.

Natsu entrou com o carro na garagem, abriu a porta para mim, me ajudou a descer e enfim entramos em casa. Parei no meio da sala, olhei em volta e sorri.

— Já 'tava com saudades da minha casa.

Ele colocou a bolsa no sofá.

— Vamos mostrar o quartinho dela? Você quer conhecer seu quarto, meu amor? Quer? – ela sorriu. — Ah, Natsu, olha!

— A bebê mais fofa desse universo! – passou o dedo na bochecha dela.

— Eu sei que não é de verdade, mas a gente pode fingir, né? – ri. 

Paramos à porta do quarto da menina e nos encaramos sorrindo. Será a primeira vez que entraremos ali com ela. Olhei a plaquinha com o nome, peça essa que demorei tanto para escolher, pois os modelos eram vários e todos lindos.

— Dá uma sensação diferente, né? – ele disse quando entramos. — 'Tá completo. – assenti.

Olhei em volta e vi que tudo que escolhemos cuidadosamente, agora parecia ter mais vida. As nuvens nas paredes, os bichinhos de pelúcia, as cores… Tudo. 

— Ai, Luce, você ainda 'tá muito chorona. – secou minhas lágrimas com o polegar.

— Tsk. Vai ter que me aguentar assim por mais 3 meses. – ri.

— Aguento com prazer. – me deu um selinho.

Ouvimos um resmungo e quando olhei, Nashi estava com os olhos abertos e nos encarava.

— Parece que alguém ficou com ciúmes. – brincou. — Você 'tá corando?

— Não… – desviei o olhar.

— Nossa, você ficou com vergonha. – gargalhou alto e a menina sorriu.

— Aff, eu não 'tô. – mentira, eu estava sim. — Vamos ao nosso quarto.

Saí na frente e ele seguia rindo atrás de mim. 

Entramos no cômodo e o bercinho que eu tanto imaginei sendo usado, estava ali. Nashi irá dormir conosco durante esses primeiros dias ou até meses e como não achamos legal a ideia dela na nossa cama, optamos por trazer o berço para cá.

Apenas Um Mês... ou Talvez Mais! [Finalizada]Onde histórias criam vida. Descubra agora