Infinity [☕] ; jjk+kth EM REVISÃO

Infinito número um

" Que coisa louca, eu já sabia, enquanto eu me arrumava algo me dizia, você vai encontrar, alguém que vai mudar a sua vida inteira da noite pro dia "
-Exaltasamba, 2010.
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Algumas horas depois do Dr.Kim me dar a notícia de que eu vou pra casa, eu estou arrumando minhas coisas, pois meus pais vão vir me buscar as oito da noite.

Minutos depois ouço alguém bater na porta do meu quarto, o que é um pouco peculiar por aqui, quando jimin e meus pais vem me visitar, eles nunca batem na porta para entrar, e nem os médicos. Só existe uma pessoa nessa hospital que bate na minha porta antes de entrar. Sooyoung.

- Pode entrar Sooyoung. - digo, já um pouco mais animado pela visita dela, que mesmo sendo uma enfermeira do hospital, também se tornou uma grande amiga.

- Como sabia que era eu? - ela diz entrando, sua expressão está um pouco decepcionada por eu ter adivinhado que era ela atrás da porta. Talvez ela quisesse fazer uma surpresa?

- Porque você é a única pessoa deste hospital que bate antes de entrar. - digo, com um sorriso mínimo nós rosto pelo bico que ela está fazendo.

- Verdade, devia ter sido mais cuidadosa pra' que você não notasse.

- O que você veio fazer aqui? Você não tinha me dito que tinha relatórios pra fazer?

- E eu tinha, mas me apressei pra' terminar.- ela fala, já se jogando na minha cama - Apenas pra' poder ficar um pouco mais com você no seu último dia aqui.

- Sabia que eu demorei pra arrumar a cama? E você já está aí bagunçando tudo - digo tentando passar falsa irritação.

- Não ligo, depois vou ter que arrumar essa e outras camas de novo mesmo.

- Ok, voltando ao que você disse antes, fico feliz por você ter adiantado seu trabalho pra ficar comigo, me sinto lisonjeado. - falo pondo a mão no peito, tentando soar debochado para provocar ela. Gosto de incomodar Sooyoung. Ela fica fofa irritada.

No entanto, antes de ver sua expressão de irritação, sinto um travesseiro voando na minha cara.

- Aí! Isso doeu sabia? - Minto, não doeu de verdade, gosto de ser dramático as vezes.

- Pare de ser debochado! Estou tentando ser fofa e uma amiga legal, e você fica aí me debochando. - E de novo o biquinho se forma na boca dela.

- Ok, juro que parei.

- Então, eu vim aqui pra' passar um tempo a mais com você, mas eu também vim te dar um presente.

- Além do travesseiro que voou na minha cara?

- Se você não parar com isso a única coisa que vai ganhar é um tapa - ela diz, com uma falsa expressão de raiva.

- Tudo bem, pode me dar o meu presente agora? - Falo com um pequeno sorriso se formando em meus lábios. Sooyoung é realmente uma ótima amiga.

Vejo Sooyoung tirar uma caixinha preta de uma sacola pequena. Ela abre a caixinha, e então eu posso ver seu conteúdo.

Dentro da caixinha havia uma pulseira de prata, com um pingente - também de prata- de estrela.

Eu não consigo falar nada, eu só fico ali. Parado. Observando a pulseira. Como se ela fosse a coisa mais valiosa do mundo.
E definitivamente, pra mim, ela era.

Pois a muito tempo eu não sinto nada além de tédio nesse hospital. As mesmas coisas, mesmas pessoas, mesmos exames, mesma rotina e sempre a mesma cor. Tudo nesse hospital se básea no branco. E depois de ver aquela pulseira, com aquele prata brilhante, e o sorriso de Sooyoung. Eu finalmente senti alguma coisa além do tédio.