Flayslane:
Saí apressada, passei no mercado e peguei o ônibus até o outro lado da cidade, onde eu morava. Enquanto andava apressada pra parada, ficava lembrando dos momentos em que ficamos grudados no sofá e ele me abraçou. Esquece isso, Flay, não vai acontecer. Mas ao mesmo tempo era muito bom saber que estava reconquistando sua amizade de volta s ao mesmo tempo ter essa troca de afeto, mesmo que disfarçada de preguiça do início do dia e carência.
Ao chegar em casa tomei conta do Bernardo, logo depois, lembrando do Felipe decidi mandar mensagem, mostrando meu filho que ele ainda não conhecia:
Felipe PriorFlay saiu e eu sentei pra assistir Peacky blinders e depois o jogo do Corinthians que tava passando na tv. Peguei uma breja e fiquei lembrando o que tinha acontecido naquela manhã pós festa. Tínhamos dormido de conchinha e abraçados. Tá.. e dai? Não queria dizer nada. Apenas foi um momento de carência e carinho... de amigos que não se viam ha tempos. Esqueci do assunto e segui tranquilão minha tarde.
Flay havia mandado uma foto do filho, que eu nunca havia visto. Irresponsabilidade minha me afastar, e não perguntar como ela tava com a criança e se precisava de algo naquele tempo. Me senti um merda. Depois da nossa breve conversa fui me preparar pra faculdade.
Chegando na sala, a primeira coisa que vi foi Flay e suas amigas nas primeiras classes da sala. Ela estava diferente, mais bonita que o normal. Maquiada de uma maneira leve. Quando passei por ela bagunçando sua cabeça pude sentir o cheiro do seu perfume no ar.
Alguém me surpreende por trás e coloca as mãos nos meus olhos.
Felipe: Gizelly?
Gizelly: Sim, sim sim! Me conhece pelo cheiro, né?
Felipe: Não, é porque acho que não existe alguém mais capaz aqui do que você do que esse tipo de "surpresa". - Vi ela desanimar o olhar e ir para a sua classe do lado da minha. Ótimo, desencanar era o objetivo.
Aulas seguiram naturalmente, e na hora do intervalo, no final do corredor que dava acesso ao campus, senti alguém me puxar pelos braços, alguém que eu obviamente já sabia quem era.
Gizelly começou a beijar o meu pescoços e passar sua mão por cima da minha calça. O corredor era escuro e haviam poucas luzes acesas naquele corredor.
Felipe: Gizelly, aqui não.
Gizelly: Vamos, eu sei que você sempre gostou mais do proibido- ela colocou minhas mãos na sua bunda, me forçando a pressiona-la. - E eu sei que você sente falta- Ela disse, roçando a boca no meu ouvido.
Felipe: não, eu já te disse que não queria mais ficar desse jeito. Foi só nas festas do ano passado, quando a gente tava bebado.- Disse, a afastando, e já vendo ela revirar os olhos na minha frente.
Felipe: você sabe muito bem... então por que tá insistindo agora? - percebi naquele momento que ela estava com ciúmes.
Gizelly: você voltou a falar com flay?
Felipe: Sim, somos amigos agora. Ela dormiu na minha casa na noite passada.
Gizelly: que? Por quê?
Felipe: Porque ela não tinha onde ficar... não tem nada demais nisso.
Gizelly correu para o banheiro com cara fechada, estava puta da cara. Ia ter que superar.
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Flayor- Colegial
RomansaFelipe, 21 anos, é um jovem que como qualquer da sua idade, só quer saber de festas, curtir, pegar e largar, beber, como havia feito até então. Flayslane, da mesma idade, amiga de infância de Felipe é uma mulher centrada que corre em busca de seus...