Capítulo 30

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Philip

Mais uma vez nós sairíamos, balada confirmada no centro da cidade, a peguei em casa e puta que pariu, ela estava magnífica, um vestido meio curto, justo, decotado apenas nas costas, se ela fosse minha namorada eu mandaria ela trocar, mas como não era, aproveitei a paisagem. Beijei sua testa e abrir a porta do carro.

  - Boa noite, senhorita!

  - Boa noite, cavalheiro! - ela sorriu, aquela luminosidade branca dos seus dentes contagiava-me.

  Eu estava de quatro por ela, merda!

  Entrei no Audi e liguei o motor, seguimos para a balada, ela continuou olhando algo no celular e optei por não conversávamos, vai que eu abrisse a boca e saísse: "Só um beijo" ou "só uma fodidinha".

   Eu estava bonito, como sempre, usava camisa de linho branca e jaqueta de couro preta por cima, calça jeans escura, calçava tênis e meu cabelo estava penteado para trás. O que faltava em mim para que a Luce pudesse deixar as coisas fluírem? O que ela me pedisse, eu faria! Não seria sacrifício se a meta fosse obtê-la só para mim.

  Quando chegamos, a obriguei a deixar que eu a levasse pela mão, foi com grande relutância que ela me deu a mão e fechou a cara, sorri ao perceber que os caras olhavam e era eu quem estava a tocando, um dia ela seria minha, eu tinha que confiar. O teto já tremia e mulheres gostosas não me faltavam, vi ela olhar feio para uma loira que conversava comigo e então soltei sua mão e afaguei o rosto da menina.

   - Até! - foi o que ela disse e saiu rebolando aquela bunda linda, não era pra eu ter soltado da mão dela.

    - Espera... - pedi para a loira e puxei a Luce pela mão.

  - Que foi, papai?

  - Sou seu amigo! E olha... cuidado com quem se mete, não vou poder vigiá-la toda a festa.

  - Okay, papai!

  Ela riu sarcasticamente e saiu, voltei para a loira, a qual já foi me agarrando, essas garotas, ai, essas garotas.

                              •     °      •     °

Luce foi andando, olhou para os lados e não viu nada que prestasse, queria voltar para perto de Phil e assim o fez, mas arrependeu-se logo, ele estava se atracando com a loira, ciúmes foi o que ela sentiu. E toda vez que tentava algo, lá estava ele, cercado por mulheres. Era tola! Muito tola! Não preferia acreditar que deixando de renegar seus desejos e entregando-se a ele e ao sentimento que crescia, não haveria mulheres ao redor, só haveria ela.

  Saiu pisando forte e foi beber, nunca se deu muito bem com a bebida, mas tentou, um cara alto e moreno chegou ao seu lado, trajava-se muito bem e era de boa família.

  - Uma dama sozinha? Milagre!

  - Meu acompanhante está ocupado por aí! - ela sorriu.

  - Seu nome?

  - Lúcia Halle, mas chame de Luce.

  - Prazer, Luce - ele beijou a bochecha dela - Meu nome é Taylor.

  - Prazer!

  - E então, não quer dançar? - ele perguntou.

  - Melhor não!

  - Vamos! - ele a puxoi e ela cedeu deixando o copo de cerveja na bancada.

  A música era eletrônica e ele começou a mover-se meio desajeitado com a música, ela riu dele e prensou seu corpo no de Taylor para mostrá-lo as batidas certas, ele estava gostando da aproximação e começou a se mover de acordo com ela.

Quando vira amorOnde histórias criam vida. Descubra agora