Capítulo 11

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— Você colocou suas roupas de volta — disse ela. — Tire-as.

Ela não esperou por mim para fazê-lo, agarrando a barra da minha camisa e levantando-a sobre a cabeça e os braços levantados.

— Eu não achei que atender a porta quase nua era uma boa ideia.

— Muito bom — ela murmurou, me puxando contra ela e me apoiou contra a porta. — Você estava preocupada com alguma coisa lá embaixo. O que foi?

— Não foi nada.

— Sina. — Havia algo sobre a maneira como ela disse meu nome. Ela fez em mim uma bagunça tremenda. Além disso, a maneira como ela me encurralou, pressionando seu corpo contra o meu. Eu coloquei minhas mãos sobre seu ombro. Não para afastá-la, apenas a necessidade de tocá-la.

— Eu estava pensando — eu disse. — Depois da nossa conversa hoje de manhã, quando nós, hum, discutimos sobre assinar os papeis na segunda-feira.

— O que tem isso? — Ela perguntou, olhando diretamente para mim. Eu não poderia ter desviado o olhar se eu tivesse tentado.

— Bem, eu não tinha certeza se você ainda se sentia da mesma maneira. De não assiná-los, quero dizer. Você tinha bebido muito.

— Eu não mudei de ideia. — Sua pelve alinhada com a minha e suas mãos varreram os meus lados. — Você mudou?

— Não.

— Bom. — Suas mãos quentes seguraram meus seios e eu perdi toda a capacidade de pensar com clareza.

— Você está bem com isso? — Ela deu as suas mãos um olhar aguçado. Eu balancei a cabeça. Falar tinha ido com o pensamento, aparentemente. — Então, aqui está o plano. Porque eu sei como você gosta dos seus planos. Nós vamos ficar neste quarto até nós duas estarmos satisfeitas é estando na mesma página no que se trata de nós. De acordo?

Eu balancei a cabeça novamente. Sem dúvida, o plano tinha o meu apoio.

— Bom. — Ela colocou a palma de uma mão entre os meus seios, plana contra meu peito. — Seu coração está batendo muito rápido.

— Heyoon.

— Hmm?

Não, eu ainda não tinha palavras. Então, em vez disso, eu cobri sua mão com a minha, segurando-a contra o meu coração.

Ela sorriu.

— Esta é uma dramática encenação da noite em que nos casamos — anunciou ela, olhando-me debaixo de sobrancelhas. — Calma aí. Estávamos sentadas na cama em seu quarto de motel. Você estava me montando.

— Eu estava?

— Sim. — Ela me levou para a cama e sentou-se na borda. — Venha.

Eu subi em seu colo, minhas pernas em volta dela.

— Assim?

— É isso. — Suas mãos agarraram minha cintura. — Você se recusou a voltar para a minha suíte no Bellagio. Disse que eu estava fora de contato com a vida real e era necessário para ver como as pessoas viviam um pouco.

Eu gemia de vergonha.

— Isso soa um pouco arrogante para mim.

A boca dela se curvou em um pequeno sorriso.

— Foi muito divertido. Mas também, você estava certa.

— É melhor não me dizer muitas vezes, ou vai subir na minha cabeça.

VEGAS, BABY [Siyoon Adaptation]Onde histórias criam vida. Descubra agora