Échthra...
O ódio em grego
...
O grande Monte Olimpo, mesmo depois de milhares de anos ele não perdia toda sua beleza. O lugar ainda era celestial, o templo todo em cristal, reluzindo todas aquelas luzes que refletiam todas as cores do arco-íres em toda sua delicadeza e graciosidade. Era divino!
Sim, só podia ser ali a morada dos grandes deuses.
Não é mito que a milhares de anos os deuses eram os que mandavam na terra e que todos os acontecimentos provinham de suas vontades e interferências. Eles foram senhores de grandes guerras e grandes festas, causadores, e salvadores de inúmeros heróis, e tiveram e ainda têm suas histórias de fracassos e êxitos propagadas até os últimos dias, seja como verdade, ou como lenda.
Os grandes mitos do Olimpo, já não precisavam se manifestar com tanta freqüência naqueles tempos, havia pessoas que nem acreditavam mais neles em si. Mas isso pouco importava para cada um dos doze.
Suas moradas e afazeres seguiram intactos por longos anos. O que mantinha a ciência ainda crente neles eram os filhos, eram as pessoas com habilidades especiais que vez ou outra apareciam pelo mundo sem que nenhuma explicação científica pudesse justificar tais mutações. Cada um escolheu seu destino e ali permanecia em "paz" até certa data.
Pois bem, até aquela bendita data onde tinham que se reunir a mando do grande Zeus. E por fim, era época de todo poder se acumular em um só lugar.
No grande e celestial, Olimpo!
O deus dos deuses, e dos humanos, fazia questão que uma vez no ano todos os doze se reunissem no Olimpo para uma reunião, que no fim se tornava uma pequena festividade cheia de confusões. O deus dos raios dizia que era uma comemoração a vida das grandes realezas, para inflar o ego dos doze, mas eles sabiam que era só o poderoso tentando se redimir pelo passado cheio de erros e injustiças.
Zeus sabia que o que mais havia entre os deuses eram conflitos, ninguém ali gostava de ninguém, isso era fato, e quando percebeu que por estarem menos atuante na sociedade a rivalidade já não era necessária, ele vinha se dispondo a juntar todos em momentos de paz e festas, e apesar de nunca funcionar, ele nunca parava de tentar.
A realidade é que sempre havia brigas mortíferas entre Hera e Afrodite, provocações entre Ares e Atena, ressentimentos de Hefesto com sua mãe, competições entre Artemis e Apolo, e varias outras confusões que se tornavam um circulo vicioso. Os outros deuses que aparentemente não tinham nenhum rival ou desafeto em particular fingiam manter-se neutros, mesmo tendo seus lados escolhidos e sempre torcerem para algo dar errado.
Mas havia uma rincha, uma rincha que ninguém entendia muito bem o porquê. E os protagonistas em questão nem tinham tanto em comum ou algo em si para disputar, a não ser o grande Zeus.
Dionísio e Ares, ou como eram chamados em um dos vários nomes terrenos, Taemin e Minho. Coincidentemente ambos escolheram viver pela Ásia após abandonar a Grécia, Taemin porque já havia vivido por lá em seus primórdios como peregrino, e Minho, simplesmente por ser o lugar mais longe de todos aqueles que odiava, assim fazendo os nomes estrangeiros acabarem ficando muito populares, tanto quanto os de deuses.
Entre Taemin e Minho, o mais descontente era o deus raivoso. Ele era a personificação da ira, detestava só o fato de ter que respirar o mesmo ar que os outros deuses, na verdade ele só aparecia naquelas festas disfarçadas de reuniões porque queria uma única coisa...
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Échthra... O ódio em grego
Fiksi PenggemarHavia uma rincha, uma rincha que ninguém entendia muito bem o porquê. E os protagonistas em questão nem tinham tanto em comum ou algo em si para disputar. Talvez tuto fosse um desculpa para os sentimentos que estavam ocultos entre os dois deuses.