Maratona 3/5
RENATO
[Meses depois]
É noite e eu estou voltando para casa. Não saio por mais de algumas horas nos últimos dias. Natasha pode precisar de mim e já é ruim o bastante que ela tenha velocidade de uma tartaruga e a coordenação de um bêbado.
Eu não conseguia ter a concentração que preciso enquanto estava fora em minhas caçadas se tudo que eu conseguia pensar era nela tropeçando, caindo e se ferindo gravemente ou pior, morta.
Um movimento a distancia me chamou atenção.
Me camuflei facilmente entre os arbustos, mantendo meu corpo e rosto fora do alcance de curioso antes de avaliar a situação.
A pelo menos trinta pés de mim se encontrava uma mulher.
Sozinha.
Então ela se virou e eu arregalei os olhos.
A mulher parecia tanto com Natasha que por um momento eu paralisei. Eu estava vendo coisas? Mas não era minha cabeça que me pregava peças e sim uma pessoa muito parecida com ela.
Analisando melhor percebo que nao ha como ser sara neste momento. Esta não estava nem um pouco gravida e eu podia notar pequenas linhas de expressao ao redor ds olhos que motrava que ela tem uma idade mais avançada. Suas roupas embora simples; jeans e blusa de manga larga, eram de boa marca. O cabelo do mesmo tom do Natasha apenas cortado menor.
Malditamente assustador.
A semelhança era obvia e me senti fascinado instataneamente. A mulher agora olhava em direçao ao pulso e parecia apreensiva. Estaria machucada?
Aguço o olhar para ter uma visão melhor. Um relógio! Esperando alguém? Neste lugar, tão tarde da noite?
Interessante.
Ela coloca a mão no bolso do jeans e tira um papel que parece ter algum tipo de valor emocional porque em seguida ela o beija e olha pra ele como se fosse a maldita salvação. Ela olha para o relógio de novo.
Vamos... o que você esta esperando?!
Atrás de mim luzes encadiaram a escuridão da estrada e eu me virei com os olhos cerrados.
Farois.
Aperto o capuz mais apertado sobre o rosto.
Duas picapes aproximaram até a hora que pararam ao lado da mulher. Eu esperei que ela gritasse ou ao menos expressasse medo.
Tudo menos o alivio que inundou o rosto dela.
Aquela mulher era louca? Ela não sabia o perigo que corria no meio do nada, rodiada de árvores e escuridão?
Descendo das picapes ao menos 7 homens estavam ali, 4 deles levavam rifles nas mãos. Dois cachorros grandes estavam com coleiras em forma de arame no pescoço por outro homem.
A mulher arregalou os olhos mas logo voltou a compostura. Ela gesticulava enquanto falava algo imcompreensivel; Merda, eu estava muito longe para escutar alguma coisa, mas ela parecia dar instruçoes.
Os homens acenavam em concordancia, alguns seguravam as armas como se estivessem com medo. Parece que o que quer que isso começou, a incerteza começou a crescer entre o grupo até que um deles, gordo e com bigode pontudo falou levantando o rifle para o alto.
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A Prisioneira #2 • Renato Garcia (Concluída)
FanfictionContinuação do livro "A Prisioneira #1". ⚠️ Sinopse contém spoiler do livro 1 (um)! Renato Nóbrega Garcia, assassino, sádico, amante... pai? Natasha descobriu recentemente estar grávida, fruto de uma relação conturbada com um homem que a palavra "fa...