Apenas Um Mês... ou Talvez Mais! [Finalizada]

Capítulo Sessenta e Seis.

✨Na imagem é um chocalho de pulso. Fofo, né?✨

Boa leitura!

~•~

Se tem uma coisa que posso afirmar com toda a certeza e sinceridade do mundo é: ser mãe não é fácil. Não acredite em revistas que digam que é e que tudo segue um mar de rosas ou nas pessoas mais velhas que insistem que é tudo um grande arco íris, pois se fizer, irá se frustrar.

Nashi está com seus 3 meses de vida e continua sendo a bebê mais linda, fofa e incrível do mundo, mas não é fácil. Não sei o que é dormir uma noite inteira há sei lá quantos meses e por isso vivo cansada pelos cantos. Por que você não descansa enquanto ela dorme? Porque preciso usar esse tempo para outras coisas como: comer, tomar banho ou cuidar da casa. Cuidar de mim? Nem sei o que é isso.

Natsu voltou a trabalhar quando ela estava com um mês, Makarov foi bacana ao estender a licença-paternidade. 

Sobre o meu trabalho, minha licença termina em 3 meses, sendo que tenho pensado seriamente em emendar as férias e ficar mais 1 mês em casa. Assim, Nashi estaria com 7 meses, mas ainda preciso amadurecer essa ideia. A verdade é que tenho pensado bastante sobre isso e sobre muitas outras coisas. Minha cabeça dói com tantos pensamentos.

— Merda  – corri até a cozinha e desliguei o fogo. 

Eu estava tão distraída que esqueci o arroz e como era de se esperar, ele queimou. Tirei a panela do fogão e a coloquei na pia. Na hora que me livraria da comida queimada, o choro da Nashi invadiu o cômodo. Obviamente eu deixei o que fazia para lá e fui ver o que minha princesa queria.

— O que foi? Fala 'pra mamãe. – ela virou a cabeça e me olhou ainda chorando.

Os braços e as pernas não paravam quietos.

— Vamos ver essa fralda. – coloquei o dedo pela lateral. — Hora de te limpar. Melhor, você vai tomar banho. 

Tirei a fralda encharcada de xixi e não coloquei outra, ela apenas ficou com a blusinha. Nashi deitou a cabeça no meu ombro e passou a balbuciar.

Enquanto a banheira enchia, deixei separado tudo que usaria após o banho. Essa parte pronta, voltei para conferir a água e estava ideal. Joguei alguns brinquedos e a sentei. Ela abriu o berreiro automaticamente. Tentei distraí–la de diferentes formas, mas não consegui. Resolvi deixar isso para lá e focar em terminar rápido.

— Já 'tá acabando, meu amor.

Usei os produtos para bebês, shampoo, condicionador e sabonete. Abri a toalha de capuz no meu corpo e a peguei de costas, enrolando em seguida.

Pelo menos ela parou de chorar e agora apenas soluçava.

A deitei na cama e fiz todo o processo para a troca da fralda. Peguei o talco, passei no peito e pescoço dela. Enquanto isso, Nashi pôs a mão na boca, me encarou com o olhar traído e começou a reclamar.

— Aaah! Oooh! – chupando os dedos e babando tudo. — Aaaaaah! Aaaaah!

— Eu sei que você não gostou, mas agora 'tá limpinha e cheirosa. – cheirei seu pescoço e ela riu.

Lembrei da banheira e suspirei.

Ajeitei a menina no meio da cama, dei o chocalho para distraí-la e deu certo. Coloquei alguns travesseiros em volta e me afastei, ainda ouvindo seus balbucios e risadas. Nashi ainda não está na fase dos impulsos, então não tem problema deixá-la sozinha na cama.

Após esvaziar a banheira e lavar, voltei ao quarto. Ela me olhou e bateu as perninhas. Eu sorri. 

Deitei ao seu lado e a aproximei ao máximo, automaticamente a boquinha abriu. Levantei a blusa e dei o que ela tanto queria. Como sempre acontece, Nashi dormiu e eu agradeci. Meus olhos pesaram e a última coisa que lembro é pensar que finalmente dormiria.