Boa leitura!
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Chegou o dia. É hoje. O momento tão temido por mim. Me preparei para quando a hora chegasse, mas parece que não foi suficiente. Eu não vou chorar, não posso chorar. Não quero passar por fraca, mas a separação é tão dolorosa.
— Pelo amor de Deus, Lucy. Você só 'tá indo trabalhar e não se mudando. – ele disse impaciente.
Eu estava indignada com essa atitude dele.
— Você é tão insensível, Natsu! – apertei mais o abraço em volta de Nashi. — Eu passei 9 meses com ela dentro da minha barriga e depois mais 7 com sua presença. Não é fácil! – dei um beijinho na sua bochecha.
— Dá! Dá! Aah!
— Viu? Ela concorda comigo. – a sentei no meu colo. — A mamãe vai sentir saudades, muitas! Você vai sentir saudades da mamãe? Vai?
— Eu vou sair sem você. – levantou e pegou sua mochila.
— Vai e eu faço greve. – falei sem tirar os olhos dela.
Ele sentou onde estava antes.
— Dá! Dá-Dá! Dá! Má! – exclamou enquanto mordia o mordedor.
— Eu também te amo, minha princesa. – a abracei novamente e chorei.
— Aff, Lucy, para com essa cena e vai trabalhar. – minha mãe disse e tirou a menina do meu colo.
— Ooooh! Má-Má! – esticou os braços para mim e choramingou.
— Nossa, eu 'tô cercada por pessoas insensíveis.
— Eu já passei por isso, minha filha, e por esse motivo não tenho paciência 'pra ficar assistindo.
Beijei sua mãozinha e ela soltou uma gargalhada. Ah, quem precisa de emprego?
— Eu mudei de ideia. Não vou mais trabalhar. Isso é muito 'pro meu coração de mãe, né, meu amor? Mamãe vai ficar aqui com você. – beijei os pezinhos. — Uaah! – levei um susto quando Natsu me pegou no colo. — Me põe no chão! – sacudi as pernas e Nashi seguia gargalhando.
— Não! Você vai se atrasar e eu vou me atrasar! – virou para a porta, mas deu a volta. — Layla, por favor. – ela assentiu e pegou nossas mochilas. — Obrigado. – continuei batendo as pernas. — Tchau, princesa.
— Me põe no chão! – ele ignorou e saiu em direção ao carro, que já estava do lado de fora. — Natsu, eu 'tô de saia, todo mundo vai ver minha calcinha.
— Será um show de qualidade 'pra eles. – disse rindo.
— Idiota! Me põe no chão!
Minha mãe, aquela traidora, abriu a porta do carro. E Nashi? Seguia rindo e dando alguns gritinhos. Ele me colocou no banco do passageiro e bloqueou o carro para que eu não tivesse chance de sair. Deu um beijo na pequena, pegou nossas mochilas e quando desbloqueou o veículo, minha mãe encostou na porta. Ela sabia que eu não empurraria, pois elas poderiam cair.
A traição vem de todos os lados.
Ele buzinou e ela desencostou, logo o carro se moveu. Desci a janela e acenei para Nashi. Mamãe segurou o bracinho e acenou de volta.
Eu podia ver que ela estava chorando.
— TCHAU, FILHA! MAMÃE JÁ VOLTA! – coloquei a cabeça para fora.
— Vai bagunçar o cabelo, borrar a maquiagem e amassar mais ainda essa blusa social.
Fechei a janela e olhei indignada para ele.
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Apenas Um Mês... ou Talvez Mais! [Finalizada]
RomanceApós sofrer uma grande decepção, Lucy sentia-se perdida e decidiu fugir da atual realidade. Queria um recomeço e encontrou não só a si mesma, como também um belo bônus. [REESCREVENDO]