Castello, meio sombrio e vazio,
As vezes com flores e um pouco de espinhos.Castello, de dia escuro e de noite reflete
A claridade que por dentro o deixa reflexivo.Castello, com estrutura medieval, sem que a gente o perceba, que as vezes o vemos com surpresa ou se esconde entre a natureza pois o seu jardim não veio a podar.
Castello, Estrutura alta, e o que tem de altura, por dentro encontra se ternura porém, trancado a 7 chaves. Pois outras pessoas já vieram somente para o desmoronar.
Castello, se desmorona e aos poucos empilha se com novas pedras, de pedra em pedra a se encaixar, confuso, querendo se encontrar.
Castello, não me surpreende ao me encontrar no fundo de um baú num canto de um quarto trancado esperando a hora certa de me abrir e nem que seja por uns minutos , quero com grande ternura e complacência lhe explorar.
Castello, na solidão renova se o chão. Seu jardim, de grão em grão vem cultivar, suas flores a brotar. Um recomeço o espera mantendo se firme em sua terra.
Castello, Espero um dia em seu saguão dançar , ansiosamente a te esperar a me dar a mão sem questionar. Com as mais belas melodias a tocar.
Castello, aguardo com grande satisfação e desapego para que possa desfrutar sem medo, você me despindo sem desprezo, virando um grande anseio em me tocar com teu desejo , e então a me molhar com teu breve e límpido fluido em represa. Só lhe peço com fineza, não te escondas de mim e goze da minha paixão.