Já era amor FINALIZADA

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Gente, mil desculpas pela demora absurda. Esse negócio de home office é mais trabalhoso do que pensei. Dou aulas e aulas on-line são tão exaustivas como nunca imaginei.

Mas bora lá. ...

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As mãos de Emiliano sobem para o rosto de Manuela enquanto aprofunda o beijo. Ele a devora. Esfomeado.A respiração de ambos é pesada, forte. Manu sobe seus braços e enlaça o pescoço dele. Quando o fôlego lhes falta, as bocas se afastam, mas eles permanecem presos um ao outro. Os olhos se encaram, mas nada dizem. Só tentam recuperar o fôlego. E a sanidade mental.

Manu só consegue pensar no que sente. A verdade é que já teve alguns namorados, mas nunca nenhum a fez se sentir daquela forma. Queria gritar. Queria arrancar as roupas dele. Queria tocá-lo em cada parte. Queria ser preenchida por ele. Queria Emiliano como nunca quis nenhum outro. Então a realidade pareceu dominá-la. Eles estavam em seu quarto, com seu pai e as meninas lá embaixo.

- Deus!

Ela exclamou e se afastou dele. Manu foi pra perto da porta. De costas pra ele tentava reformular os pensamentos.

- Emiliano. - disse sorrindo.

Ela se voltou para ele com o cenho franzido.

- O que? -questionou. O sorriso prepotente não lhe saía do rosto.

- Me chamo Emiliano. Não Deus como você me chamou.

Manu revirou os olhos.

- Não chamei você de Deus. Você tá mais pra diabo. - ele gargalhou. - Por que você fez isso? Por que me beijou?

- Isso eu já te respondi, Manu.

Ele voltava a se aproximar, mas a cada passo para mais perto dela, Manu dava outro passo se afastando dele. Ele parou, sério.

- Por que está fugindo?

- Não estou.

-Está sim. Qual o problema, Manuela? Somos solteiros, estamos atraídos um pelo outro.

- Não estou atraída por você. - ela responde, irritada. - Não posso estar atraída por um homem grosso e arrogante como você.

Emiliano sorri, consegue chegar perto dela e enlaça sua cintura. Ela não demonstrou nenhuma resistência.

- Você pode até não gostar de mim, Manuela Alonso, mas está totalmente atraída por mim. Assim como eu estou por você. Somos adultos, não precisamos negar nada. Sei que você é uma enxerida que se mete nos negócios de quem nem conhece. Sei que posso, as vezes, ser grosso e arrogante. Mas estamos irremediavelmente atraídos um pelo outro.

Ela não consegue articular nada, principalmente quando a boca dele encontra o pescoço dela. Causando-lhe arrepios, fazendo-a gemer. Emiliano pega uma mão dela e põe em cima do seu peito. Seus olhos não se deixam.

- Olha só meu coração, Manu, tão acelerado. Parece que eu corri uma maratona. Tô suando frio. Minha cabeça tá rodando. Tô me sentindo como um adolescente beijando a primeira namorada. - ela sorri mediante a comparação. Ele também. Logo pega a mesma mão e desliza por seu abdômen até chegar ao seu pau. Manu sente aquela proeminência, aquela excitação, aquela dureza e arfa. - Olha só como estou por você. Definitivamente um adolescente. - Os dois riem. - Me deixa te mostrar que eu não sou tão mal quanto você pensa.

- Deixo. - E dizendo isso, ela mesma o puxou e atacou sua boca.

Ela suga os lábios dele como se fosse água em pleno deserto.

- Manu. - ela escuta a voz de Bella chamando-a lá de baixo.

Manuela afasta-se de Emiliano.

- Deus! Isso é loucura. - ele sorri.