capítulo 36

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Desculpe os erros

Após terminar de tomar meu delicioso café da manhã, segui com Natasha por um corredor vazio, nos deixando afastadas do resto do pessoal.

- o queria comigo? - indaguei, a encarando em seguida.

- serei direta, o Abutre fugiu da prisão. - ao terminar sua fala, senti minhas pernas fraquejarem, tendo que me escorar na parede para que eu não caísse no chão.

- O quê? - senti minha voz quebrar ao falar.

Nat se aproxima de mim perguntando se eu estava bem, e eu disse sim, que estava bem.

- Não conte isso à ele. Eu conto. - falei ao ver que Natasha caminhou para junto de todos. A ruiva parou e acenou a cabeça em concordância.

Eu permaneci no mesmo lugar, analisando tudo o que poderia acontecer. E bom, na pior das hipóteses Peter morreria, mas eu não deixaria isso acontecer. Vi Peter se aproximar sorrateiramente pelo canto dos olhos. O garoto, com as mãos para trás e olhar curioso semelhante a um filhote de gato, se aproxima em passos curtos e rápidos. 

- o que ela queria? - falou se juntando a mim na parede, pondo o braço envolta do meu pescoço e me encarando, Peter aperta minha bochecha com a mão livre. 

- Nada, apenas para dizer que o tal Ricardo,  confessou tudo. - menti.

- hum. - suspirou e continuou - Eu deveria confiar no que diz? - apenas concordei.

Beijei sua bochecha e segui para o quarto, que era no oitavo andar. Corri até o elevador para não perdê-lo e ter que esperar outro. Ao ver que eu estava correndo para pegar o elevador, um mulher segura a porta para mim, agradeci e apertei o botão do meu andar, a porta se fechou e o silencio se instalou no pequeno espaço. Me mantive na frente na mulher.

Eu ouvia, de alguma forma, o coração da mulher acelerado mas não dei atenção. Senti ela se aproximar de mim, ouvi e senti sua respiração na minha nuca mas me mantive na mesma posição.

- Hail Hydra - ela sussurrou, fazendo minha pele se arrepiar.

- vai mesmo me atacar dentro de um elevador? - indaguei calmamente e colocando minhas mãos para trás. Droga, não trouxe nenhum canivete.

- quero saber como é - falou. A mulher agarrou meu braço com força, me girando e me pressionando contra a parede. Tirando forças através da raiva, me impuciono para trás, fazendo com que ela se afastar um pouco de mim.

Olhei para o visor que indicava os andares apenas para me certificar que eu tinha um pouco de tempo, terceiro andar. A mulher desferiu um soco na altura do meu rosto, desviei por alguns centímetros de distancia de seu punho, a mulher acabou acertando a parede atrás de mim e em seguida soltando um grunhido de dor. Aproveitei para desferir um chute em sua lateral, na costela, lançando ela contra a parede ao lado, o que provavelmente machucou mais que o chute já que a parede continha algumas saliência como detalhes.

A mulher, ao levanta, cambaleia um pouco, mas ao se equilibrar ela com o antebraço pressiona contra meu pescoço aproximando-se com o rosto, pode sentir seu hálito contra minha bochecha.

- moça do céu, há quanto tempo você não escova os dentes? Eu tenho balinhas de menta. - falei em tom de piada, a irritando ainda mais.

- Sie müssen mit Ihrem Leben für verrat Hydra bezahlen (Você terá que pagar com a vida por ter traído a HYDRA) - falou com forçando mais seu antebraço contra me pescoço, sinto o cano de uma pistola na minha barriga.

- mas que filha da... - falei dando uma joelhada contra a barriga dela, conseguindo afastar ela de mim. Consigo me abaixar rápido o suficiente para passar uma rasteira e a derrubar no chão, sentei sobre sua barriga com uma perna de cada lado do seu corpo, direcionei minhas mãos ao pescoço dela e logo em seguida o apertando, a mulher se debatia e tentava agarrar meu braços, mas o ar foi se esvaindo aos poucos dela a deixando inconsciente.

The Strange daughter  - avengersOnde histórias criam vida. Descubra agora