Capítulo XVII.

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   A Profecia

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   A Profecia.

   – Fazer o que, Sabrina? – Michelle se senta com dificuldade.

   – Vou te ensinar a usar o dom que você ganhou do universo – responde ela.

   Michelle suspira profundamente e se levanta, vendo a outra garota fechar a porta do quarto, calando os ruídos que vinham do corredor.

   – Primeiro temos que entender de onde vem essa sua energia – diz a vidente.

   – Eu não sei, simplesmente acontece.

   – Resposta errada.

   – Você sabe a resposta? – indaga Michelle, furiosa – Por que nunca me disse?

   – Eu ainda estava confusa... – A garota respira profundamente, colocando os pensamentos no lugar. – Só agora eu encaixei as peças.

   – O que eu sou? – lança irritadiça.

   – Você não é a luz, na verdade não é nem perto disso. Você não é a chave para o apocalipse, e nem nenhum tipo de obra divina...

   – Vai direto ao ponto – grita ela, a interrompendo.

   – Você é o caos. – Os olhos da feiticeira brilham com suas palavras. – Você é o próprio apocalipse.

   Como assim o próprio apocalipse? Isso é ridículo. O mal aqui é Zanathus, ela é a mocinha. Certo? Sabrina está louca, deve ter perdido o juízo ou coisa do tipo. Não, isso não é possível.

   – Me explica isso direito.

   – Zanathus teme que o universo acabe, como ele se vingaria de Deus?

   – E o que diabos eu tenho haver com isso? – questiona.

   – O leviatã quer o trono dos sete mundos. – Sabrina sorri, aquele mesmo sorriso da primeira vez que Michelle viu a garota. – Se você destruir tudo, não haverá reino para a falsa besta.

   Então, ela é uma arma apocalíptica? Morrer ou matar? Essa escolha nunca foi tão óbvia. Ela precisa morrer para que o universo viva, ela precisa matar para que o leviatã não assuma o controle do caos. De qualquer forma ela morre. É por isso que nenhum aviso do demônio sobrevivi. Eles são a besta. Eles são imortais.

   – Eu não morro – diz a iluminada – Por isso, ele não me matou. Zanathus não consegue.

   – Talvez, você não morra comumente. – Como assim? – Mas, se sua energia, o seu caos for drenado... A História muda, no fundo você ainda é uma mera humana.

   – Como você sabe disso?

   – O asilo – responde, sorrindo – Digamos que encontrei respostas em uma senhora caduca.

O Aviso do Demônio _ Parte Dois.Onde histórias criam vida. Descubra agora