Capítulo VII - Cabello X Jauregui

242 22 21
                                    

oIE

uaaau voltei no mesmo dia, que loucuraKK 

bem, essa vai ser a ultima att do dia então votem e comentem pra eu já voltar na semana que vem 

bjo bjo

***

**

*

C a m i l a

Antiga Miami, Flórida

— Camz, você não sabe— Camila! - Laur entra no quarto e vem correndo até mim, que estava encolhida na cama abraçando os joelhos - Que roxos são esses nos seus braços, Camz?!

Meu rosto estava vermelho e encharcado de lágrimas e o toque de Lauren só me fez encolher mais ainda. Mamãe tinha chegado estranha em casa hoje a noite, tropeçando em seus pés e falando alto, eu estava com a Cida quando ela chegou já que papá ainda estava trabalhando

Eu não entendi o porque ela ter me arrastado pro meu quarto e batido em mim, eu tinha me comportado bem e a professora até tinha me dado uma estrelinha:

— Camz, me conta o que aconteceu.. - Lauren colocou os braços em volta de mim

— E-Ela..Ela me bateu.. - Falei num fio de voz

— Quem, Camz?.. - Silêncio - Lua, minha pequena, conversa comigo..

Laur me chamando de "Lua" e "Minha pequena" tinha me acalmado um pouco. Tínhamos esse apelido, ela era o "Sol" e eu a "Lua", eu e Lauren tínhamos gravado isso também na árvore do parquinho e do mirante, onde fazíamos piquenique as vezes:

— Minha mama me bateu, Sol... - Falei finalmente olhando pra ela, que secou minhas lágrimas e segurou minha cabeça - Ela chegou em casa e...e s-só me bateu..

O rosto de Lauren se contorceu numa cara brava num biquinho fofo:

— Porque ela te bateu, Camz?

— E-Eu não sei, ela só... - Voltei a chorar e a de cabelos negros me abraça

— Camz, lembra que prometi que a gente se casaria? - Prendo a respiração e aceno lentamente com a cabeça - Agora eu prometo também que seja lá onde a gente estiver, eu vou te proteger de tudo, tudo bem? Seja da sua mama, do Zany ou do seu papá, okay?

Levantei a cabeça e ela segura meu rosto novamente, arrastando suavemente os polegares sobre as molhadas maçãs do meu rosto. A mais velha gruda nossas testas e fecha os olhos, imito o movimento ouvindo apenas o barulho dos nossos corações batendo me trazendo uma paz quase que instantânea:

— Eu te amo, Laur.. - Falei baixinho - Eu quero muito crescer logo pra casar com você, Sol..

— Eu te amo mais, Camz.. - Sussurra, dando um beijinho no meu nariz e juntando nossas mãos - Eu também, Lua..

Meu coração parecia que iria sair da boca a qualquer momento e o olhar de todos sobre mim como se eu fosse louca, definitivamente não estava ajudando. Eu queria gritar, socar todo mundo ali e, quem sabe, fugir para uma casa no fim do mundo onde ninguém mais visse o meu rosto ou sequer soubesse meu nome. Todos haviam visto as marcas no meus braços e tudo o que eu fiz foi piorar a situação em 100% falando que a minha mãe tinha feito isso e correr para o banheiro o mais rápido que eu pude

→ Pʀomises [EM HIATUS POR TEMPO INTERMINÁVEL]Onde histórias criam vida. Descubra agora