Doyoung, eu gosto quando você fica bravo, sabe, da sua cara extremamente emburrada, e de como infla as bochechas. Adorável.
Gosto de olhar você jogando basquete, quando fica irritado com seus companheiros de time.
Mas sabemos que você não passa de um bobão, não da forma pejorativa, da forma boa. Um bobão que gosta de decidir quem é que vai pagar o almoço no joquempô, e que usa post-it colorido no caderno.
É estranho dizer essas coisas, porque nós não temos nenhum tipo de relação, não somos amigos, namorados, ficantes. Somos colegas e no máximo trocaramos algumas palavras.
Mas existe alguma tensão, desde o dia em que você passou por mim e apertou minha cintura, um aperto que enviou uma corrente elétrica que arrepiou todo o meu corpo. Não sei exatamente o que foi aquilo, ou talvez eu saiba. Principalmente porque depois eu olhei para atrás assustado, e você soltou um sorriso nada casto e uma piscada. Céus.
Somos bem ocupados, não tem festas para nos encontrarmos, não à lugares que frequentamos em comum além da escola.
Eu gosto de te observar, e eu sei que você gosta de fazer o mesmo comigo. Quantas vezes já peguei você olhando para mim no meio de alguma aula.
A Doyoung, se você soubesse o quanto eu gostaria de estar com a respiração descompassada depois de um maravilhoso beijo afoito, sabe, daqueles que você sorri no meio, que não quer que tenha fim. E que depois você fica olhando bem no fundo dos olhos do outro, sorrindo feito um bobo, acariciando, apertando, admirando.
Me deixe beijar seus lábios, e você poderá apertar minha cintura o quanto quiser
-ty
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lips; dotae
Fanfictioneu gosto dos seus lábios, mesmo que eu nunca tenha os provado