Capítulo 4

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Desliguei o celular tão logo a gente saiu do condomínio de Léo

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Desliguei o celular tão logo a gente saiu do condomínio de Léo.

Tudo naquela festa havia se tornado um pesadelo pra mim. Me sentia sufocada. Era como se eu estivesse naquele lugar apenas por obrigação.

Eu tinha amadurecido demais no último ano, mais ainda nos últimos dias. Nada daquilo ali me trazia alegria. E agora, eu estava vivendo num mundo paralelo, onde poucas pessoas sabiam, verdadeiramente, o que estava acontecendo.

Eu tinha apenas 19 anos, mas era como se tivesse mais. Eu tinha problemas e preocupações reais, não tinha paciência para todas aquelas coisas de jovem.

Então tinha fugido da minha própria festa. E nada foi tão libertador quanto isso.

Quando Marlon parou o carro na orla da lagoa do meu condomínio, soltei o ar que nem sabia que estava prendendo.

Entreguei para ele a latinha de refrigerante, descendo do carro. Peguei as caixas no banco de trás e me escorei no capô morno do Audi.

Uma brisa fresquinha vinha da lagoa e soprava alguns fios de cabelo no meu rosto.

— Aquela festa foi um fracasso – falei depois de um tempo.

Marlon olhava para a lagoa a frente e respondeu:

— Se me permite, não precisava de ser um gênio para perceber que a senhorita não faz parte daquele meio.

Olhei para ele que comia tranquilamente.

— Não faço parte daquele meio? – eu quis entender.

— A senhorita é diferente. – Marlon me olhou de volta. – Eu não consigo explicar direito. Todas as garotas da sua idade ficariam naquela festa até de manhã, encheria a cara e treparia com o garoto mais idiota de lá.

(DEGUSTAÇÃO) A Filha do Promotor Onde histórias criam vida. Descubra agora