Cap.2 assombração

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A vizinha e sua filha não suportaram ter que morar ao lado de uma cena de crime onde uma garota querida se matou, então venderam a casa e se mudaram para longe, muito longe, os novos moradores estão a caminho. São uma família feliz, um pai que veio o caminho todo cantando músicas antigas, uma mãe que acompanhar o marido e o filho um garoto de quinze anos que não suporta as músicas dos seus pais, logo chegam ao seu destino.
- Finalmente, não aquentava mais tanta música.
- Filho não fale assim das músicas do seu pai.
- O mãe, são horríveis.
- Eu sei mas, não fale para seu pai ele não gosta - Sussurra a mãe dele bem baixinho.
- A senhora não gosta mesmo?
- Não, eu odeio - Sussurra bem mais baixinho.
- Chegamos, que linda casa - Diz o pai.
- E mesmo linda, amor.
- vamos ver dentro deve ser bem espaçosa pai.
Eles entram e olham a casa, depois pegam alguma bagagens no carro.
- Filho vai escolher se quarto - diz sei pai.
- Está bem pai, já estou indo.
- Leve suas caixas.
- vou levar, posso ficar com o que tem janela para o jardim?
- Sim, pode, agora me deixe terminar aqui.
- vou para o quarto.
- Vai logo.
O garoto vai muito feliz para seu quarto para descansar depois de uma viagem muito barulhenta é um alívio, respira fundo e fecha seus olhos, nesse momento o caminhão de mudanças chegar.
- Minhas coisas, que bom que chegaram.
- pai, o caminhão está na rua.
- Rápido vamos abrir a porta.
- Querida, vou pegar as coisas no caminhão!
- Está bem, meu amor vai pegar!
Alguém bate na porta antes que abram, é o pessoal da mudança.
- É aqui o pessoal que se mudou?
- Sim.
- Podemos trazer as coisas?
- Sim, é claro, entrem.
Nesse momento o garoto olha pela porta e vê uma menina na janela de uma casa velha, ele sobe para o seu quarto para esperar os móveis, mas olha pela janela e vê novamente aquela menina na janela.
- Pai posso ir andar um pouco?
- Sim, mas você não é de sair?
- É só para ver a vizinhança.
- Vai.
O menino vai até a janela da outra casa, mas assim que abre a porta a janela está aberta e não tem mais ninguém lá, quando chega perto só vê uma rosa vermelha ele pega e guarda a a flor e coloca em um vaso com água, mais tarde depois que toda a novilha é colocada, vai para o quarto e assim que abre a porta seu pai o chama:
- Carlos, vem comer o jantar está pronto, é espaguete que você gosta.
- Já estou indo.
- Conheceu algum vizinho pela rua?
- Não, só fui andar, as pessoas quase não sai na vizinhança.
- Da qui a pouco posso ir na praça aqui perto.
- Não vá longe e não volte depois de 18:00h sua mãe não gosta, Carlos.
- Está bem, pai vou tomar cuidado.
- Não fale com estranhos.
- Querido, ele sabe se vira, não vai acontecer nada.
Depois que saiu aquela menina estava na janela, assim que Carlos a viu ela sumiu e abriu a janela, ao chegar perto vê apenas uma flor, uma rosa vermelha e uma escuridão dentro da casa seu rosto de medo foi engraçado, a garota começou a rir, mas não tinha mais ninguém, Carlos sai correndo com medo e tropeça na frente de um velho.
- Quem vive nessa casa? - Pergunta Carlos curioso.
- Ninguém, está abandonada a mais de um ano - Responde o velho.
- Por que essa pergunta?
- Tinha uma menina na janela que sumiu.
- Não se preocupe deve ser alguém brincando com você - Diz o velho mentindo Já que sabia que uma menina morreu nessa casa.
Carlos voltou para casa com a flor e a pôs no vaso junta a outra flor que tinha pego lá.
- Querido, tu comprou flores?
- Não, porque?
- Eu também não comprei, vem ver, tem duas rosas no meu vaso.
- Carlos deve ter pego no jardim.
- Não temos rosas no jardim.
- Então ele deve ter pego de algum vizinho, não acha?
- Deve ter sido, quando ele acordar de manhã eu vou perguntar.

a garota da janela ao ladoOnde histórias criam vida. Descubra agora