Cap.3 Conhecendo uma amiga

25 3 2
                                    

No outro dia de manhã Carlos acorda toma o café da manhã e se arruma para a escola, ao voltar vê a janela aberta daquela casa, mas dessa vez não tem nada, curioso Carlos pula a janela, mas logo se arrepende e volta logo que entra, ao se vira de costas pronto para pular a janela.
- Ei! Achei que nunca teria coragem de entrar - Diz Rose rindo de Carlos.
- Quer me matar de susto, não se chega de fininho em uma pessoa com medo.
- Foi engraçado, eu gosto de assustar estranhos, mas quem é você?
- Carlos, meu nome é Carlos e o seu?
- Meu nome... Não me lembro, não sei quem sou.
- Eu não caiu mais nas suas brincadeiras, fala, eu já disse o meu.
- Eu não me lembro, eu acho que era muito criança quando perguntaram  meu nome pela última vez.
- A quanto tempo você está aqui?
- Desde sempre ou é o que me lembro, nem isso eu sei.
- E sua família, não tem?
- Eu não sei.
- Quer outra flor?
- Sim.
Ela pega a flor e quando desviam o olhar outra flor igual aparece no mesmo lugar.
- Você não tirou essa flor agora.
- Sim, acontece isso, elas aparecem de novo, iguais as outras.
- Como pode isso?
- não sei, só acontece.
- Quer sair um pouco, não saio dessa casa a muito tempo.
- Sim, vamos a onde?
- Você escolhe.
- está bem, vamos na praça aqui perto.
- Vamos.
- Quantos anos você tem...?
- Como vou te chamar, kelry, Jane...
- Kelry está bom, parece um bom nome para mim.
- Quantos anos você tem Kelry?
- Eu acho que quinze.
- Acha! Você parece ter desesseis
- tu acha Carlos?
- Sim.
Depois de um passeio pela praça eles se tornaram ótimos amigos, por sorte não tinha ninguém que a conhece, depois voltaram para a casa de Kelry.
- Quer algo para comer, Carlos?
- Tem o que?
- Sempre tem cereal no armário.
- Posso até imaginar, eles também reaparecem depois que você tira.
- vai, não é tão ruim assim, essa casa não é tão assombrada, se não eu não vivia aqui.
- Tem razão, mas ainda tenho minhas dúvidas sobre essa casa.
- Tá com medinho.
- Não! Não é medo, é desconfiança
- Sei que desconfiança é essa.
- para com isso, sua chata.
Ambos começam a rir, até.
- Você me fez lembrar do meu pai, ele dizia isso, espera eu estou me lembrando. Rápido vem comigo.
- Está bem, mas vamos a onde?
- Deixa de falar e vamos.
- também, eu vou.
Logo Kelry chega no lugar onde seu pai morreu e começa a se lembrar de quem era.
- Meu pai morreu aqui eu posso me lembrar, depois eu peguei a arma, que o ladrão deixou e fui para casa, com isso eu pu...
- Puxou! Você atirou! Em sua casa! Meu Deus.
- Sim, eu mi matei Carlos, e meu nome é Rose eu me lembro do que ouve.
- Eu estou falando com uma morta, você é um zumbi ou um fantasma.
- sou um fantasma eu acho.
- Acha! E como posso te ver, posso tocar em você, você parece está viva, mas você não tem coração, está mesmo morta!
- Eu sei agora que estou morta.
- Estou mesmo falando com uma alma, não posso acreditar.
- Meu pai foi assassinado aqui, eu enlouqueci e fui me matar em casa, a mãe da minha amiga ficaram tão apavoradas que se mudaram, depois veio você e sua família.
- Vamos sair daqui você não estava bem com a morte do seu pai.
- Ele estava, de pé, e eu no carro ele tentou me salvar, mas o ladrão não me viu e atirou nele, apesar de que meu pai já não estava mais bem de sua mente ele tinha que ser cuidado por mim.
- Vamos, limpe essas lágrimas, deixe seu pai em paz onde ele estiver, quando você for para onde ele estiver abrace seu pai.
- Você tem razão, é melhor eu ir.

a garota da janela ao ladoOnde histórias criam vida. Descubra agora