Capitulo Sessenta e Seis

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•Millie•
— Vai com calma, vou querer algo em troca.... - ele mordeu o lábio.

Lá vem...

— Olha, eu não tenho dinheiro nesse exato momento, mas posso conseguir depois, a quantia que você quiser... - digo e ele ri.

— Seu nome é Millie certo? - ele perguntou e eu assenti.

— Como você sabe?

— Já estava de olho, você é muito bonita sabia?

— Ah, o-obrigada...

— Eu não quero dinheiro de você, dinheiro é o que não falta pra mim, eu vou querer outra coisa... - ele me olhou.

Claro, tinha que ser...

— O que você quer? - me fiz de sonsa.

— Você... por uma noite! - ele mordeu o lábio novamente.

— Mas eu namoro, não posso fazer nada com você... - digo e ele se aproxima.

— Então pede pro seu namoradinho um celular, só te empresto o meu se você transar comigo! - ele disse tirando o celular da minha mão e eu revirei os olhos.

— Olha, eu não posso fazer isso ok? Por favor, me pede qualquer outra coisa! - implorei.

— Millie, eu não quero outra coisa, eu já estava de olho em você desde que você chegou, é difícil encontrar meninas bonitas por aqui, todas as gostosas são noviças e não podem transar, e eu estou aqui faz meses, tenho que me satisfazer... - ele disse.

— Não, nem pensar, não vou fazer nada com você, ache outra garota, use as mãos, mas comigo não! - digo.

— Qual foi Millie? Pelo visto você está necessitando desse celular, modéstia à parte sou bonito e você não iria reclamar da noite que eu vou te dar... Vai dizer que você não se sente atraída por mim? - ele disse me puxando pela cintura e colando nossos corpos.

Engoli seco.

Não!

Millie não!

Nem pensar!

Sem chances!

Ele é gato...

Muito gato...

Seus amigos tão correndo risco de vida, você é a única que sabe sobre Jacob e precisa contar para eles...

Eles correm risco de vida...

Me perdoa Finn...

— Ok! Eu aceito, mas você tem que jurar que ninguém vai ficar sabendo... - digo.

— Ninguém vai saber Millie, o que acontece em quatro paredes, fica no sigilo. Pode usar gatinha... - ele me entregou o celular.

Peguei o mesmo e fui até um canto que não tinha ninguém.

Disquei o número de Finn e esperei.

Tocou...

Tocou...

Logo aquela voz rouca atendeu.

— FINN! - gritei.

— MILLIE? PELO AMOR DE DEUS VOCÊ TÁ BEM? EU JÁ SEI DE TUDO, SEI ONDE ESTÁ! - ele se desesperou.

— Não se preocupe, eu estou me virando, mas eu preciso te contar uma coisa... - digo.

— Tudo bem, mas antes me diga, como você está? Porra Millie porque não me falou de Jacob, eu cortava o mal pela raiz, só de pensar nele te tocando, eu sinto ânsia! - ele falou.

Como tudo deu errado - Fillie Onde histórias criam vida. Descubra agora