NATASHA
Mandaram eu permanecer mais um dia em repolso antes de poder ir embora.
Eu repliquei implacavelmente e eles não tiveram outra opcão a não ser me deixarem ir.
Meu corpo vibrava, minha pele pinicava como se animais rastejassem dentro de mim, eu me sentia inquieta.
Precisava ve-lo, comprovar que ele estava vivo. Convenci a mulher a me levar até o hospital onde ele estava. Ela concordou, era o minimo que podia fazer, pois l por causa dela Renato está ferido.
Ela me explicou que quando os policiais não fizeram nada para me encontrar ela pagou um grupo de homens para entrar na floresta e me procurar.
Ela achava que eu estava sofrendo nas mãos dele, sendo mantida contra minha vontade.
"Chegou tarde" ㅡ Eu quis dizer.
Aquilo não deixava de ser verdade.
Eu havia sido uma prisioneira mas foi há tanto tempo atrás que não valia a pena ser relembrado.
Ao que parece ela era muito rica, eu não pude deixar de notar o motorista particular e o carro enorme. Mas isso não me importava o minimo, eu ainda continuava sem querer nada com ela, mesmo com as insinuações de que ela me ajudaria com "tudo que eu precisar".
Tudo que preciso é meu filho e Renato. A riqueza dela não.
No caminho ao hospital eu me sentia cada vez mais ansiosa. Agradeci silenciosamente quando ela me ofereceu uma roupa que eu salientei que era emprestada.
Estava com uma calça jeans e uma blusa larga rosa bebê.
Eu ainda tinha um pouco do peso ganho na gravidez mas fiquei surpresa de qunto a barriga ja tinha sumido. A enfermeira disse que era normal para garotas "magrinhas como eu" e que daqui a algumas semanas eu retornarei ao meu fisico se me cuidar corretamente.
Respirei fundo mais uma vez. O bebê ㅡ não, eu nao havia dado nome a ele. Iria fazer isso com Renato. ㅡ Tinha mamado todo o caminho e agora estava satisfeito, e piscando os olhos o quer quer dizer que ele estaria dormindo daqui a pouco.
Aparentemente Bebês dormem. Muito.
O que era otimo porque eu precisava dele calminho para encontrar Renato. Quero mostrar a ele que não é tão dificil criar um bebê. Pelo menos de primeira vista.
Meus labios se cuevaram.
O carro parou e eu olheu pela janela engolindo em seco.
O momento chegou.
Pedindo forças para mim mesma, e com um olhar de adoracão para a criaturinha em meus braços, tomei coragem.ㅡ Eu vou sozinha.
Ela concoerdou devagar querendo dizer algo mas desistiu.
Ela havia me dito em que quarto ele estava. Passei pela entrada determinada, olhando para frente
ㅡ Não vou quebrar agora. ㅡ Eu murmurava.
Cada passo mais perto dele e meu coração zumbia em meus ouvidos.
ㅡ Isso é bobagem! ㅡ Me repreendi
É Renato. Você o conhece.
"Ele me ama" ㅡ lembrei.
Respirar fundo. Respirar fundo.
Abri a porta com as maos trementes e sorri.
Franzi a testa. A cama estava desforrada e um aparelho apitava estridente.
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A Prisioneira #2 • Renato Garcia (Concluída)
Fiksi PenggemarContinuação do livro "A Prisioneira #1". ⚠️ Sinopse contém spoiler do livro 1 (um)! Renato Nóbrega Garcia, assassino, sádico, amante... pai? Natasha descobriu recentemente estar grávida, fruto de uma relação conturbada com um homem que a palavra "fa...