chapter final

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O coração dela se apertou diante daquilo, não sabia o que fazer, sua mente estava em colapso, não estava pronta para aquilo, até que Liang lhe puxa de novo para a realidade.

-Então, o que vai ser? -O silêncio se fez presente.
-Eu...

DIAS ANTES

-Vocês não podem simplesmente sumir daqui assim, precisamos de um plano. - Wang parou os quatro antes que saíssem do palácio no Japão.
-Eu conheço Liang, ele provavelmente vai fazer algo contra minha família, bem mais provável que já tenha feito. -ShuYang se segurou para não contar tudo ali.
-Então temos que ter tudo milimetricamente pensado, vamos pensar em um ótimo plano. -Wang pensou num plano milimetricamente elaborado, sua inteligência valia por grande maioria dos soldados, então era comum que planos complicados fossem pensandos em alguns segundos.

DIAS ATUAIS

Antes que respondesse o lugar é invadido pelos soldados, fazendo todos ali tirarem suas espadas da bainha, logo olhando pra eles assustados, mas como estavam em menor número, foram obrigados a se renderem.

-Talvez você não seja tão previsível assim afinal, S/n. -Liang estava agora imobilizado por Wang.
-Talvez você deva escolher melhor teus inimigos, Liang.

XinLong correu o mais rápido para desamarrar o príncipe, que caiu como uma pluma em seus braços, completamente fraco e exausto, mas ainda acordado com muito esforço.

-ZeYu, eu preciso lhe contar uma coisa. -Ele falou de maneira séria com um semblante triste.
-O que aconteceu? Por que está com essa cara? Parece até que alguém morreu. -Riu fraco logo tossindo.
-Bem...O imperador ele...Faleceu...Eu sinto muito. -Viu lágrimas escorrendo do rosto do mais novo, logo pondo-se a secá-las.

Levaram ZeYu e os Kims restantes até a sua antiga morada, onde puderam descansar, comer e beber algo, Wang pediu aos soldados que levassem os rebeldes para o Japão até que tudo se resolvesse com a capital da China. No dia seguinte onde todos estavam mais revigorados, menos MingRui e ShuYang, que passaram a noite toda conversando e brincando pelos arredores da casa, suas carinhas de cansaço pela manhã denunciava a madrugada em claro.

-Então os dois mocinhos não dormiram de noite, estou certo? -Wang bagunçou o cabelo dos dois e lhes deu chá para que acordassem de vez.

Hyun-ah sentia-se aflita por estar longe da filha, porém, Hyo-Jong tentava incansavelmente lhe acalmar. O príncipe estava calado simplesmente olhando para algum canto qualquer, em seu próprio mundo dentro de sua mente.

-Príncipe? -S/n entrou em sua frente. -Lhe trouxe comida, aqui está. -Colocou a tigela de frente pra ele, que apenas a olhou e negou com a cabeça. -Príncipe, precisa comer, já faz dias que não come pelo que Hyun-ah me contou, coma por favor. -Ele segura a tigela em suas mãos e olha para ela descontente, logo começando a comer depois de muito tempo. -Sinto muito pelo que aconteceu com teu pai, sinto muito mesmo, mas precisamos seguir em frente, também não estou contente com a morte de meus irmãos, mas todos eles me deixaram coisas que vão me fazer lembrar eternamente deles, não só presentes materiais, mas emocionais também.
-Meu pai nunca me deu nada emocional... -Falou tão baixo que quase não se deu para ouvir o que disse, durante tanto sem conversar com o garoto parecia que sua voz tinha mudado.
-Mas deu algo material, sempre que se sentar naquele trono e olhar para os súditos ou para a cidade, vai se lembrar dele, porque foi ele que lhe deu tudo isso, está deteriorada agora, mas quando reconstruí-la vai poder olhar para ela e agradecer ao seu pai por aquilo. -Ele derruba algumas lágrimas.
-O que mais me dói é que foi uma partida lenta, meu pai sempre foi saudável, fazia de tudo para se manter bem com sua saúde, como foi acometido de uma doença grave tão derrepente assim?
-Não foi doença, príncipe.
-Como assim? -Seus olhos finalmente voltaram a encarar a garota com aquele mesmo olhar de curiosidade, o mesmo de quando ela havia chegado em seu palácio.
-Seu tio, Sheng, ele aparentemente envenenou seu pai com um veneno que não pode ser diagnósticado, faz parecer que foi apenas uma doença comum, mas ele foi o assassino de seu pai. -ZeYu deu um grito de frustação, logo seguido de lágrimas de tristeza por seu pai ter a confiança quebrada de maneira tão imunda e maléfica. -Nós vamos fazer ele pagar, confie nas minhas palavras, nós vamos fazer isso.

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𝓪 𝓵𝓾𝔃 𝓷𝓪 𝓶𝓲𝓷𝓱𝓪 𝓮𝓼𝓬𝓾𝓻𝓲𝓭𝓪𝓸 |ZeYu| Onde histórias criam vida. Descubra agora